Semana passada assisti ao filme “A Garota no Trem“, filme distribuído pela Universal Pictures, com direção de Tate Taylor o filme é baseado no romance de mesmo nome escrito por Paula Hawkins.
O filme, que já está em cartaz, conta o drama de uma mulher solitária, alcoólatra e perturbada, que vive uma curiosidade obsessiva por um casal que observa diariamente enquanto passa de trem em frente a sua casa, que fica próxima aos trilhos do trem. A estória tem uma pegada triste porém instigante. Todo o conflito que Rachel, a protagonista vivida pela atriz Emily Blunt, vive, um mar de angústia que, aos poucos se revela surpreendente.
Foi justamente esse lado surpreendente que faz a virada do filme e o torna tão interessante. As estórias paralelas ao enredo principal também acrescentam cor ao filme, e mostra que nem tudo é o que parece. Pessoas com comportamentos questionáveis tem suas razões em um passado doloroso e pessoas que aparentam ser “normais” e “corretas”, podem não ser.
Eu gosto muito de enredos que não são óbvios, que conseguem sair do lugar comum e, em algum momento, levam a trama para um rumo totalmente diferente do esperado, e é isso que acontece com A Garota no Trem.
O que não surpreende é o fato de o livro ter tido mais de quatro milhões de exemplares vendidos e ter sido traduzido para 44 línguas, tendo se mantido por sete meses na lista dos mais vendidos do The New York Times.
O longa tem roteiro adaptado por Erin Cressida Wilson e ainda conta com Rebecca Ferguson, Justin Theroux, Haley Bennett, Edgar Ramirez e Allison Janney no elenco.
