Hoje estreia no site uma amiga que, a partir de hoje, trará para nós a experiência incrível de ter adotado uma menina e mudado de país, junto com o marido, Vicente. Seu relato emocionante, corajoso e delicado é uma inspiração para quem deseja realizar um sonho que parece muito difícil e distante. Bem-vinda Luana, um prazer ter você aqui!
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Tudo começou em 2011. Após muitas cirurgias feitas nos anos de 2008/2009, devido a uma endometriose severa e seções de terapia, resolvi que não seria mãe pelo método natural e sim mãe de coração. Conversei com meu esposo e ele prontamente topou. Uns dias após fomos ao juizado para entender o processo e encaminhar a documentação.
Rápido estávamos habilitados, tudo levou 4 meses, entre encaminhar os documentos, passar por entrevistas com a assistente social e sair nossa habilitação para adoção.
Ai amigos, a cabeça começou a funcionar, a “barriga coração” já crescia e pensávamos como seria quando chegasse nossa vez. Será menino ou menina, será que compramos alguma coisa, preparamos um quarto, será que uma ou duas crianças? Porém ainda não havíamos pensado que seria uma gravidez de elefante ou mais.
Após dois anos e meio éramos os próximos da fila, então pensamos deve ser logo que irão nos chamar. O tempo passou, passou e passou e nada aconteceu. Trocamos e-mails, marcamos de conversar com a assistente social, mas ainda não havia uma criança disponível dentro de nosso perfil, o que diga-se de passagem nenhum um pouco restrito, pois estávamos habilitados para crianças de 0 a 3 anos de idade.
Passou mais um natal e mais um ano novo, e resolvemos que iríamos colocar pressão, pois as notícias corriam que os abrigos estavam cheios e não entendíamos o porque de tanta espera. A vida não para e um dia de tanto esperar disse à meu esposo: – Temos mil planos, inclusive de mudanças de país, se não sair nossa adoção vamos desistir, afinal já não somos mais tão novinhos assim.
Acho que o cara lá de cima me escutou, e resolveu mandar tudo junto e me colocar à prova de que na vida não somos nós que ditamos o tempo.
Em Fevereiro do ano passado (2015) chegou tudo junto, isso quer dizer no mesmo dia, a resposta de que meu esposo seria realmente transferido e também um email para comparecermos ao Fórum, pois havia uma criança pronta para adoção. Então após um longo final de semana, lá fomos nós, seguda-feira, conversarmos com a assistente social. Mais dois dias de espera e fomos ao abrigo conhecer a flor mais lindinha que nascia em nossos corações.
Pensem em uma barriga com contração, isso era meu coração pulando de alegria.
Fomos para uma sala e logo chegou a psicóloga da casa de acolhida com uma fofinha, morena, com chuquinhas e uma carinha de assustada. Pronto, não preciso dizer mais nada, segurei o choro na garganta para não assustar a gordinha.
Primeiro colinho ela chorou, conversamos, brincamos entregamos alguns presentinhos que nos foi recomendado levar e logo tudo ficou tranquilo.
Este foi só nosso primeiro encontro, pois a adaptação segue por mais alguns dias, o que sigo contando no próximo post.
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Luana, eu só posso imaginar o turbilhão de emoções que você passou e que continua passando. Fico aqui torcendo pelos próximos relatos que, com certeza, irão inspirar muitas famílias também.
E vocês, tem experiência em adoção ou vontade de adotar uma criança? Conta pra gente aí nos comentários, vamos amar saber da sua história.
Obrigada pela visita e beijo das Passeadeiras!
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