Hoje eu assisti ao filme Como eu era antes de você, com o #tudodebom Sam Clafin (Jogos Vorazes) e Emilia Clarke (Game of Thrones). Quando li a sinopse do filme já imaginei que deveria levar lencinhos de papel. Achei que seria um daqueles filmes românticos onde o jovem bonitão sofre um acidente e a mocinha boazinha o salva do terror da depressão e todos foram felizes para sempre, blá, blá, blá.
Bem, sem spoilers, mas não é bem assim… ainda bem.
O livro que deu origem ao filme, um best-seller de Jojo Moyes já entrou para minha lista de desejos. Normalmente gosto de ler o livro depois de assistir ao filme, e não o contrário. O livro sempre é mais denso, profundo e exploratório e é como se descobríssemos a estória novamente.
Sam comentou sobre seu personagem no filme, o ricaço Will Traynor: “No começo, não compreendia bem o mundo em que o Will vive ou a história que contaríamos, mas a jornada deste personagem é analisada profundamente nesta experiência. E isso abriu os meus olhos”.
Assim como disse Sam, para mim foi um abrir de olhos. Algo que eu já sabia, mas que sempre é bom relembrar. Aquilo que temos como certo, como permanente, pode desaparecer em um piscar de olhos. Simples assim.
Mas até isso, por mais cliché que seja, também vale reflexão. E se desaparecesse assim, em um piscar de olhos, o que eu faria? São tantos exemplos à nossa volta, pessoas que perdem seus entes queridos, pessoas que sofrem acidentes, perdem seus empregos, são acometidas por doenças… e a vida segue, e o pulso pulsa, o relógio anda. O tempo não para.
Uma decisão é tomada e algumas vidas são afetadas e quem somos nós para julgar? O que eu faria no lugar dele ou dela? Não sei… e foi justamente nesse ponto que, assim como o ator disse, o filme abriu meus olhos. Com ou sem julgamentos, a decisão sobre nossa vida depende de nós.
Fazemos escolhas o tempo todo. Ao longo da história os personagens se aproximam, pela convivência diária e aprendem um com o outro, aprendem a se conhecerem a se respeitarem. É uma história perfeitamente real e possível.
O filme fala justamente sobre escolhas. O tempo todo elas se apresentam, sob as mais diferentes formas. Você escolhe ir ou ficar. Abrir uma janela e deixar a chuva entrar? Ir a um casamento? Qual vestido escolher? Qual cavalo apostar? Nós fazemos isso o dia todo e nem percebemos.
Nós tomamos decisões, mas as consequências delas, podem afetar profundamente outras pessoas. E nós teremos que conviver com isso. Ou não.
Como eu era antes de você. Um filme para assistir e refletir.
Onde? Nos melhores cinemas da sua cidade
Trailer: https://youtu.be/PnqUs3xiAVI
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