As Passeadeiras

Minha escolha

Minha escolha

Hoje estreia aqui no blog Rodrigo Araujo Campos, pai da Emily e Educador Físico. O Rodrigo tem uma história linda pra contar, já que cria a Emily, praticamente sozinho. É um caso de amor profundo e inspirador, que eu tenho muito orgulho de compartilhar aqui com vocês.

 

Primeiramente, meu nome é Rodrigo, sou Educador Físico, trabalho em uma academia e sou personal trainer. Tenho 39 anos, sou pai há quase 10 anos. Emily nasceu em outubro de 2006, e desde que nasceu é a minha maior alegria.

Claro que nem sempre é assim, mas isso fica para outro dia e faz parte da vida de pai. Aos três anos, eu e a mãe dela nos separamos, e não cabe a mim expor ou julgar, nem tão pouco justificar os motivos que levaram a isto. A palavra certa é Amadurecimento. E amadurecimento foi o que senti a partir do nascimento dela. Minha responsabilidade, minhas preocupações, meus cuidados para que ela ficasse sempre bem aumentaram e me fizeram ir adiante, em busca do melhor em todos os momentos.

Quando nos separamos tomei uma decisão, naquele momento, de sair de casa, que mudou todo o rumo da nossa história. Resolvi levar Emily comigo. Saí de casa com o carro lotado das minhas coisas, Emily e mais uma porção de coisas dela. Naquela hora sentia que se não fosse assim, a história não seria muito diferente do que é hoje. Emily sempre foi minha. Não fiz isso para repreender nem punir a mãe dela, apenas sabia que deixando Emily aos cuidados dela, eu continuaria sendo o mesmo pai dedicado, mas com o trabalho de levar e buscar maior ainda.

Fiz o certo ou errado? Hoje não tenho condições de visualizar, mas acredito estar no caminho certo. Tenho certeza que terei este feedback logo mais adiante. Sempre contei com a ajuda dos meus pais e família, alguns amigos e nos meus relacionamentos também tive apoio. Entre os que me conhecem e sabem da minha história sou admirado e tido como exemplo de pai. Aqueles que não me conhecem e ficam sabendo da minha história, se espantam ao saber.

Nunca quis este “troféu” de melhor pai. Na verdade o que fiz, ou o que faço, é apenas parte da referência que tive na minha família e do meu caráter. O ideal é que não precisasse ser desta forma, ou que fosse uma situação muito mais comum na nossa sociedade. Emily me ensinou muitas coisas e até hoje aprendo muito no dia a dia com ela. Com toda a certeza que tenho nestes meus quase 10 anos como pai, ela foi minha MELHOR ESCOLHA.

 

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