A psicóloga Circe Palma hoje nos traz uma reflexão sobre os jogos eletrônicos e a família. O que podemos fazer a respeito, como pais e cuidadores? Permitimos ou não? São perguntas que há muito estão presentes no dia a dia das famílias e é preciso entender o contexto em torno dessa questão para podermos melhor atender nossas crianças.
Jogos eletrônicos, sim ou não?
O que fazer, quando percebemos que eles não saem do computador? Uma espécie de angústia se apodera de nós. Como se as crianças estivessem tomadas por algum tipo de perigo, do qual não podemos libertá-las.
Mas não é bem assim. Na sociedade da informação em que vivemos, neste início de século XXI, é muito comum que os games ocupem maior espaço no lúdico infantil, do que aquele ao qual estávamos acostumados na nossa infância. A velocidade da informação, de alguma forma obriga o pensamento a se adaptar também. Portanto não é possível ficar “out” neste contexto. O primeiro passo, então, é que os pais compreendam esta dimensão social e admitam esta necessidade. Mas, ele não faz outra coisa, me dizem, preocupados. Sim, entendo. As crianças se sentem quase que obrigadas a ficarem conectadas. É isto que as faz se sentirem incluídas. Pertencentes a sua “tribo”.
Desde o início dos tempos, o homem exerce poder. Na pré-história, este poder é que o mantinha vivo. E logo, ele aprendeu que, para ter este poder, ele precisava também ter conhecimento. Só assim , seria forte o bastante para continuar pertencendo ao grupo, à tribo.
É isto o que ainda permanece na memória genética de cada ser humano. Saber jogar, conhecer a tecnologia, vencer etapas, enfim, ir desbravando os desafios de cada game, permite às crianças o exercício destas funções. E o sentimento de pertença é fundamental para que se sintam incluídos no seu grupo.
O segundo passo, então, depois de compreender esta motivação, não é tentar exterminá-la. Até porque nunca conseguiriam. Mas, sim, participar, tanto quanto possível, dos jogos deles. Jogar com eles. Pedir que ensinem aos pais. Enfim participar com os filhos, vai permitir aos pais orientá-los de modo melhor aceito. Ao conhecer a dinâmica da tecnologia, muitos medos se dissiparão, aliviando a angústia dos pais e permitindo aos filhos mais tranquilidade.
Isto é fundamental para que se estabeleça um clima de respeito e união entre ambos.
Conheço alguns pais, que sentiram-se bastante aliviados depois que entenderam isto e passaram a jogar com suas crianças.
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Circe nos traz uma visão bastante ponderada, que aplicamos aqui em casa regularmente. As meninas jogam de vez em quando e, em geral, limitamos o uso de eletrônicos a 1 hora por dia durante o ano letivo e 2 horas, nas férias. Elas podem então escolher se querem jogar ou assistir filmes ou episódios de seus programas favoritos. Elas tem liberdade para escolher o tema, mas sempre estamos de olho. Quando vejo que estão empolgadas, pergunto o que estão vendo, me interesso pelas histórias, quero saber também. É um jeito de interagir e participar com elas, ao mesmo tempo em que “fiscalizo”, de maneira sutil.
Não sei como será no futuro, quando estiverem maiores. Mas acredito com convicção que estarmos presentes e participarmos de suas atividades, orientando sobre os riscos e educando com valores e comportamentos dará a elas ferramentas e conhecimentos para que possam tomar suas próprias (e, espero, sábias) decisões.
Em um próximo post vou compartilhar os joguinhos que as meninas mais gostam. Obrigada Circe, pelo artigo que nos ajuda a refletir sobre nossas crianças e nosso papel como pais e cuidadores.
Conte pra nós como é na sua casa? Seus filhos jogam muito ou pouco. Você faz algum controle ou deixa eles livres?
Para ler outros artigos da Circe, clique aqui. Beijo das Passeadeiras!
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