Hoje quero trazer uma reflexão sobre os avós e seu papel na criação dos nossos filhos e filhas. Nós temos duas filhas, como vocês já sabem, e com as duas contamos com o apoio dos avós até hoje. No início, quando voltei a trabalhar depois da licença maternidade elas ficavam com as avós, que se revesavam nos dias da semana. No final da tarde eu ou o marido passávamos em suas casas para buscá-las. Estavam de banho tomado, cheirosas e alimentadas. Rosadinhas e faceiras vinham contentes para os meus braços e as avós queridas, com aqueles olhinhos cansados mas felizes.
Sei bem quanta sorte eu tive e agradeço a elas até hoje pelo amor, dedicação e carinho que tiveram em um momento delicado na vida de qualquer mãe. Porém sei bem que com algumas mães não é assim. Frequentemente escuto reclamações e críticas em relação ao modo com que as avós cuidam dos netos e quero hoje trazer uma reflexão para as mães que se encontram nessa situação.
A primeira coisa que me ocorre é que deve-se respeitar a casa da avó. Lá não é mais a sua casa. Você não gosta que alguém chegue em sua casa ditando regras e fazendo exigências, gosta? Pois é, ela também não. Na minha casa não damos doces para as meninas durante a semana. Na vó, tem sempre um docinho. Pedi para cuidar a alimentação pensando na saúde, mas nunca proibi doces. Não adiantaria… lembrei de quando era eu a criança e do quanto eu amava os docinhos que minhas avós me davam. Eram um mimo para a alma, mais que para o corpo. Era um carinho com gostinho especial, porque em casa haviam muitas regras.
E assim são muitos exemplos de coisas que fazemos de forma diferente, comidas, jeito de fazer dormir, como dar a mamadeira, o banho… sinceramente, eu penso que se existe cuidado verdadeiro, zelo pela saúde e conforto da criança, amor envolvido, deixe que seus filhos recebam essa energia toda da melhor maneira possível. Considere o privilégio que é ter sua mãe ou a mãe de seu marido zelando pelos seus filhos enquanto você não está lá.
Amor de vó não estraga se você souber entender que lá é o lugar para os “mimos”. Se você tiver isso presente seus filhos também entenderão e se beneficiarão da harmonia da convivência. Eles saberão que na casa deles é diferente que na casa dos avós.
Nunca esqueça, no entanto, que o filho é seu e a obrigação e dever de cuidá-lo é sua. Se as avós oferecem ajuda e você perceber com atenção que essa ajuda não está prejudicando a saúde delas ou seu bem-estar, aceite. Mas não abuse. Quando a minha caçulinha Juju nasceu, as avós estavam mais cansadas já, com mais idade. Pedi a elas que não dessem banho. Aleguei que eu sentia saudades e queria ter esse momento com a neném. Era verdade mas também percebi que o banho era uma tarefa cansativa demais para as avós, naquele momento. Elas aceitaram de bom grado e ficou bom para todas nós.
Quando as meninas tinham quase dois anos foram para a escolinha meio turno, liberando as avós mais um pouco.
Respeito, amor e consideração devem fazer parte do pacote familiar. A convivência com os avós tem sido tão benéfica para nossas filhas, quanto para nós e para eles. A vida se renova e traz junto oportunidades de convívio entre diferentes gerações que, unidas e em harmonia, colaboram na criação de mais um membro da família. Como era antigamente e que, por tristeza seja por conta da vida moderna ou seja porque os avós não estão presentes, nem sempre é possível. Para quem tem essa felicidade, não deixe passar essa oportunidade nem prive seus filhos de receberem mais essa carga de amor.
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Adorei o texto.
Aqui temos meus pais bem perto e nós (incluindo as crianças) sabemos bem que as regras são diferentes na casa deles…
Eu acho que, na medida certa, os avós devem mimar os netos. Já criaram e educaram a gente, agora é a nossa vez!
Beijos.
Amei o texto, estava agora pouco lendo sobre o tema na revista Crescer acredita e seu post completou com chave de ouro!
Acho que ter avós é a melhor coisa do mundo, é uma convivência muito rica para as crianças, para os avós e uma baita ajuda para nós, pais. Mas certamente tem algumas coisas que são cansativas para os avós. As regras das casas são diferentes e tento respeitar o espaço da casa deles, assim como eles respeitam as minhas.
Quem tem avós tem que aproveitar para conviver bastante. Guigui tem até bisa e adora focar com ela.
Gostei muito deste post. Os avós merecem todos meu respeito.
Na casa da minha mãe tem uma plaquinha: na casa da vovó tudo pode!
Kkkk
Mas não falta amor! Adorei a reflexão
Bjs
Lele
É sempre bom ter avós que nos ajudam em tudo o que precisamos.
Por aqui a Dri e o Bernardo tmb têm avós que nos apoiam muito.
Adorei seu texto.
Bjos
http://www.maternizando.com/
Ter os avós perto é tão bom.
Eu tenho este privilégio de morar no mesmo prédio , e sei que lá ele come coisas que aqui não libero todos os dias.
Não adianta ditar regras como falou, eles tem a doçura e cuidado com o nosso bem mais precioso.
Amei o post.
Bjs
Vivi
Muito bom ter a sorte de tero apoio dos avós para ficarem com as suas filhas. Nada melhor do que carinho e cuidado de vô e vó.
E realmente o importante é respeitar a casa deles. Gostei muito do seu posicionamento.
beijos
Chris
Os avós são pais duas vezes, mas no meu ponto de vista sem aquele comprometimento com educar. A minha mãe deixa a Lara fazer tudo, o que não é bom pra gente sabe? Mas se está na casa dela, as regras são delas. Por isso tento administrar da melhor forma possivel.
Concordo com você Ariane!
Beijocas,
Clau
[…] Sobre os avós […]
Ótimo texto! Não sei o que eu faria sem os avós das minhas meninas!! Fora o amor incrível que eu vejo no laço que existe!
Muito bom!
Maravilhoso rever a “tia” Neida e o “tio” Celso!! Fui colega da sua irmã por muitos anos na infância, e ia seguidamente à casa de vcs fazer trabalhos, aniversários (as famosas reuniões dançantes), e até mesmo para brincar!
Tempo bom…
Beijocas!!
Querida Luana,
Os avós são mesmo uns anjos… nos ajudam tanto e dão tanto amor aos nossos filhos que são bênçãos em nossa vida!
Vou contar à Cris!
Beijo grande,
Clau
Parabéns, Cláudia pelo texto. Sou avó de 3 meninos. Tenho muita preocupação de dar amor sem estragar e de não invadir o território dos pais. É difícil, mas com amor e cuidado a gente consegue. Eu também tive a sorte de ser ajudada pela minha mãe. Foi muito bom. Bjs.
Querida Ângela, ter avós carinhosos e presentes é uma bênção!
Beijos,
Clau