Foi durante nosso retorno para casa, da Roadtrip que fizemos em abril de 2019, que passamos por Bilbao em nosso caminho.
Confesso que não conhecia muito da cidade, mas como sempre faço, pesquisei a hashtag #bilbao no Instagram e… bingo! Lá estava ele. Lindo, majestoso, impressionante. Foi amor à primeira vista e eu sabia que teria que visitar o Museu Guggenheim Bilbao, nem que fosse a única coisa que veríamos na cidade.
De fato, foi, já que chegamos super tarde, vindos da França e teríamos somente uma noite antes de seguir caminho para casa. Afinal o tempo era curto (férias de Páscoa) e a estrada, longa.
Roadtrip abril 2019 – Parte 1 (Espanha)
Roadtrip abril 2019 – Parte 2 (França)
Mas, não seja por isso! Pegamos o pouco tempo que tivemos e o utilizamos belíssimamente. Nem fizemos check-in no hotel. Simplesmente chegamos na cidade e seguimos rumo ao Museu Guggenheim Bilbao, para não perdermos nenhum segundo.
No post de hoje eu conto para vocês o que vimos e como foi nossa visita.
Museu Guggenheim Bilbao
A silhueta metálica, contorcida em harmonia, parece dançar sob nosso olhar. Ao mesmo tempo que encanta, intriga. Como é possível?
Ao cruzar a Puente de la Salve, nossos olhos são capturados e é impossível deixar de contemplar em êxtase a impressionante obra arquitetônica de Frank Gehry, ao lado de outra escultura icônica em bronze, chamada Maman, de Louise Bourgeois. Mas falo dela depois…
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Contornamos a caravela de titânio (o prédio é para ser uma homenagem às embarcações) e estacionamos o carro no Parking Público do Euskadi Plaza, convenientemente localizado a uns 200m do Museu Guggenheim.
No caminho, inevitável encontro com Puppy, a escultura gigantesca de topiaria, coberta de grama e flores, de Jeff Koon. É claro que as meninas amaram, principalmente depois que contei que Puppy “troca de roupa” duas vezes ao ano, quando suas flores são podadas. 🙂
Jeff Koon também é autor de outra obra do lado de fora do Museu: As Tulipas.
Seguimos rumo a entrada posterior do Museu Guggenheim e fomos diretamente à bilheteria. Nossos ingressos foram gentilmente oferecidos pelo Museu Guggenheim Bilbao, então foi só preciso apresentar nossa identificação. Aproveito para agradecer a gentileza!
Com os ingressos em mãos, seguimos ao imenso saguão de onde iniciam as visitas ao prédio escultural, inaugurado em 1997 e responsável pelo renascimento da cidade de Bilbao.
Informe-se sobre o Artean Pass Ticket (16€), que é um ingresso combinado para visitar também o Museu de Belas Artes de Bilbao.
Para ver mais informações e imagens fantásticas do Museu, visite o site Google Arts & Culture
O prédio
O prédio que abriga o Museu Guggenheim é um dos cinco Museus pertencentes à Fundação Solomon R. Guggenheim no mundo e seu arquiteto, Frank Gehry, foi ganhador do Prêmio Pritzker e é conhecido por outras obras famosas como a Dancing House, em Praga e o Vitra Design Museum, em Weil am Rhein, Alemanha.
Construído entre 1993 e 1997, foi um projeto corajoso da pequena cidade do País Basco, que não perdeu tempo tão logo soube que a Fundação Guggenheim buscava expandir seus domínios e, pasmem, Frank Gehry foi um dos 3 arquitetos escolhidos para a obra. Depois de apresentar suas idéias é que venceu.
O Museu Guggenheim Bilbao teve um efeito tão avassalador na cidade que é o terceiro mais visitado da Espanha (perde para o Museu do Prado e Rainha Sofia, em Madri) e acabou tornando-se a principal atração de Bilbao, a ponto de ser considerado responsável pela criação de 9000 empregos indiretamente.
Às margens do rio Nervión, cercado das montanhas Bascas, o prédio é todo revestido por placas de titânio, moldadas conforme a curvatura da estrutura.
Do lado de fora, faz lembrar um barco, conforme a perspectiva também lembra um peixe e até uma flor. Um genialidade em forma arquitetônica.
Por conta de seu impacto visual, há muitas críticas ao prédio do Museu Guggenheim. Algumas pessoas acham um absurdo um prédio se museu chamar mais atenção que as próprias obras ali expostas.
Eu, particularmente, discordo. Considero um privilégio ter podido ver ao vivo e em cores uma das mais impressionantes obras de arquitetura que já pude presenciar. Mas sim, vamos ao Museu!
Maman
Maman é uma escultura em bronze, aço e mármore, da artista Louise Bourgeois, que representa uma aranha juntamente com um saco de ovos e é uma homenagem à mãe da artista francesa. Louise fez esculturas semelhantes que estão expostas no Canadá, Tóquio, US, Coréia do Sul e UK.
As coleções
Aqui preciso dizer que o interior do Museu Guggenheim também impressiona, pelo tamanho, pela luminosidade e pela estrutura metálica organicamente posicionada de forma a abrigar o exterior e dar leveza ao interior.
Ao entardecer, quando fomos, a luz estava magnífica.
Mas nem tudo são flores. Não é permitido fotografar a grande maioria das exposições e eu acho isso uma tristeza. Em um mundo onde um pequeníssimo percentual da população global tem o privilégio de poder deslocar-se a outras cidades ou países, em um mundo digital, de redes sociais e informação às toneladas diariamente, por que não permitir fotografias compartilhadas?
Mas enfim, essas são as regras do Museu e, cconseguimos fotografar algumas áreas permitidas. Dito isso, é claro que nosso post fica bastante restrito também, no quesito fotografias.
Falando em Atrium, o do Museu Guggenheim Bilbao tem 300m2 e 50 metros de altura, em cujo topo, uma clarabóia em forma de flor metálica.
O interior do museu é dividido em 3 andares, organizados ao redor do Atrium e conectados por passarelas curvas, escadas e elevadores panorâmicos que levam às 20 galerias que guardam o acervo.
As exposições temporárias e obras de grande escala ficam também no térreo, em uma imensa galeria de cerca de 30m de largura e 130m de comprimento, livre de colunas, localizada embaixo da ponte de La Salve. Uau. Os arquitetos piram!
Nós ficamos 3 horas visitando o interior do museu e também o exterior que, aliás, é belíssimo. Um alto astral de gente indo e vindo, artistas de rua, família, moradores caminhando e se exercitando ao longo do rio. Um clima muito gostoso!
Os Restaurantes
O Museu Guggenheim Bilbao foi o primeiro Museu Guggenheim a ter um restaurante com a estrela Michelin, concedido ao Nerua Guggenheim Bilbao, cujo chef Josean Alija muda o cardápio a cada temporada. A entrada para o restaurante fica pelo lado de fora do museu, junto à escultura da aranha (Maman).
Além do Nerua, podemos visitar também o Bistró Guggenheim Bilbao , que oferece receitas do país Basco com produtos tradicionais e locais. O Bistró está localizado no mezanino, o que, por si só já é uma belíssima atração.
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