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10 motivos para visitar Tomar

10 motivos para visitar Tomar

Tomar, a cidade templária, é um daqueles destinos imperdíveis em Portugal. A somente 140km ao norte de Lisboa, Tomar tem uma histórica rica, monumentos incríveis, restaurantes e hotéis charmosos. Enfim, é um daqueles lugares que considero na minha lista de top 10 em Portugal. 

A história de Tomar atinge seu ápice no século XII, quando o mestre templário Gualdim Pais recebeu a tarefa de proteger a região dos ataques muçulmanos. Fundaram o Castelo dos Templários, que se tornou uma fortaleza estratégica e a cidade cresceu ao seu redor. A Ordem dos Templários foi dissolvida no início do século XIV, e em 1357 o Papa Clemente V instituiu a Ordem de Cristo, dando-lhe os bens e privilégios da antiga ordem. Tomar tornou-se o quartel-general da nova ordem, foi construído o Convento de Cristo e a cidade floresceu sob a proteção dessa instituição.

Nós já visitamos Tomar inúmeras vezes e, quase sempre foi um bate-volta. Mas da última vez nós dormimos por lá e foi toda uma experiência diferente passear à noite pela cidade. Então, compartilho aqui com vocês meus 10 motivos para visitar Tomar (e para voltar lá caso você já conheça).

 

10 motivos para visitar Tomar

 

10 motivos para visitar Tomar

Tomar, a cidade templária

 

1. História rica e intrigante

O que foi a Ordem dos Templários?

Formalmente conhecida como Ordo Militaris Templi Hierosolymitani, foi uma ordem militar e religiosa cristã que surgiu no início do século XII durante as Cruzadas, um período de conflitos entre cristãos e muçulmanos pela posse da Terra Santa. Fundada em 1119 por Hugo de Payens e outros oito cavaleiros franceses, a ordem tinha como objetivo inicial proteger os cristãos que viajavam para Jerusalém após a Primeira Cruzada. Os seus membros faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Os Templários rapidamente ganharam destaque e cresceram em influência. Recebendo o apoio da Igreja Católica e adotando uma regra monástica, a ordem tornou-se uma força militar significativa, participando de várias batalhas nas Cruzadas. Em 1312, o Papa Clemente V, sob pressão do rei Filipe IV da França (profundamente endividado com a Ordem), dissolveu a Ordem dos Templários, acusando seus membros de heresia, corrupção e outros crimes. Os Templários foram perseguidos e muitos foram presos e julgados. O último Grão-Mestre, Jacques de Molay, foi queimado na fogueira em 1314. O fim abrupto da ordem deu origem a inúmeras lendas e teorias conspiratórias ao longo da história, contribuindo para a aura de mistério em torno dos Templários.

Qual sua conexão com os descobrimentos?

Em Portugal reinava D. Dinis, que obedeceu ao comando de extinção papal, mas reclamou os seus bens para o estado e fundou a Ordem de Cristo. Foi a maneira de os Templários continuarem em Portugal. Cem anos depois, em 1415, deu-se a conquista de Ceuta, o Infante D. Henrique tornou-se grão-mestre da Ordem de Cristo e durante mais de uma década viveu em Tomar. Foi aqui que delineou os Descobrimentos.

 

O Castelo de Tomar & Convento de Cristo

 

2. O Castelo dos Templários e o Convento de Cristo

O Castelo dos Templários domina a paisagem e a história de Tomar. Construído pelos Cavaleiros Templários no século XII, sobre um lugar de culto romano, é um conjunto monumental que conta sete séculos da história de Portugal e de grandes momentos da história do Ocidente. Um verdadeiro espetáculo arquitetônico que oferece vistas panorâmicas deslumbrantes. Faz parte do complexo do Castelo, o Aqueduto com 6 quilómetros de extensão construído pelo rei espanhol Filipe III e o  impressionante Convento de Cristo. Patrimônio Mundial da UNESCO, é um testemunho da arquitetura manuelina e renascentista, com seus claustros, capelas e a janela do capítulo, uma verdadeira obra-prima. Especialmente interessante é a Charola do Convento: um exemplo notável de arquitetura templária. Seus frescos e decorações revelam a espiritualidade e o simbolismo da época. Já visitamos o complexo diversas vezes e recomendo muito a visita guiada. A entrada é gratuita aos domingos e feriados para residentes de Portugal.

 

Parque Mouchão

 

3. Parque do Mouchão

Nas margens do rio Nabão, com uma pequena ilha ligada à cidade por pontes, com amplo espaço para piqueniques, uma Roda d’água, a Roda do Nabão, construída em 1906. O tradicional coreto enfeita o local para além dos cafés e restaurantes. Junto do Parque, existe ainda um parque infantil, o maior de Tomar.

 

Praça da República

 

4. Praça da República:

A Praça da República é cercada por edifícios históricos, restaurantes e cafés. Ao centro da Praça a estátua de D. Gualdim Pais, fundador da cidade, entre o edifício da Câmara Municipal e a Igreja de São João Batista.

 

Igreja de São João Baptista

 

5. Igreja de São João Baptista

A Igreja de São João Baptista é um templo de estilo gótico tardio, concluído no início do século XVI. A Igreja apresenta uma planta retangular, estruturada em três naves e com uma torre sineira com um relógio do século XVI. Os seus portais são luxuosamente decorados ao estilo manuelino. A simbólica de D. Manuel I (Brasão Real, Esfera Armilar e Cruz de Cristo) está presente na torre, no púlpito manuelino, altar e nos portais poente e norte. Tem uma bonita fachada que se destaca na Praça.

 

Taverna Antiqua

 

6. Taverna Antiqua

Toda uma experiência e um dos motivos pelos quais eu volto à Tomar, cada vez que alguém vem nos visitar do Brasil. A Taverna Antiqua é um restaurante temático, em plena Praça da República, que oferece refeições como na época medieval, em um ambiente que também reflete a mesma época. Luz de velas, garçons vestidos à rigor, simpáticas garçonetes servindo vinho em copos de cerâmica e um banheiro no mínimo curioso. Não deixe de experimentar o Banquete Real, servido à rigor. Você é transportado à idade média e a comida é deliciosa e farta. Sempre cheio, convém reservar aqui

 

Mata nacional dos 7 montes

 

7. Mata Nacional dos Sete Montes:

A Mata Nacional dos Sete Montes é um parque murado situado na encosta do Convento de Cristo que oferece trilhas para caminhadas, sombras frescas e uma oportunidade para uma escapadela tranquila a poucos passos do centro cidade. Na entrada podemos ver a estátua do Infante Don Henrique. No parque há a Fonte da Gruta, a Charolinha da Mata, um baloiço junto a um miradouro.

 

Sinagoga de Tomar

 

8. Sinagoga de Tomar:

A Sinagoga de Tomar foi construída entre 1430 e 1460, por ordem do Infante D. Henrique, que sempre manteve uma relação de proximidade e mesmo de proteção para com a comunidade judaica, que contribuía generosamente para a grande empresa dos Descobrimentos.

 

Passeio as margens do Rio Nabão

 

9. Passeio Ribeirinho

É um bonito percurso passear às margens do Rio Nabão, passando sobre as pontes Velha e Eng. Eduardo de Arantes.  Repare nas floreiras e luminárias e pare em algum dos cafés pelo caminho para saborear algum dos doces conventuais típicos de Tomar.

 

Detalhes das ruas de Tomar

Docinhos de Tomar

 

10. Passear pelas ruas da cidade

Sem pressa, prestando atenção às casas, janelas, conversar com os moradores e curtir o ambiente e imaginar o cenário no auge da época medieval. Termine o passeio no Insensato Café-Livraria, na R. da Silva Magalhães, 25. Um café moderninho, com a delícia de uma mini livraria no local.

 

Café-Livraria Insensato

 

Outros lugares onde comer:

  1. Restaurante O Parque: Localizado perto da Mata Nacional dos Sete Montes, este restaurante oferece pratos tradicionais portugueses em um ambiente acolhedor.

  2. Taverna Antiqua – Casa dos Frangos: Especializado em frango assado, este restaurante oferece uma atmosfera descontraída e deliciosas opções de grelhados.

  3. A Charcutaria: Com uma seleção de charcutaria e queijos, A Charcutaria é perfeita para os amantes de petiscos e vinhos.

  4. Dom Joaquim: Localizado nas imediações do Convento de Cristo, o Dom Joaquim oferece pratos tradicionais portugueses com um toque contemporâneo em um ambiente elegante.

  5.  Restaurante Bela Vista: Junto ao Rio Nabão, cozinha regional.

 

Onde dormir:

Hotel dos Templários

Thomar Boutique Hotel

Casa dos Ofícios Hotel

Villa Galé Collection Hotel

 

 

 

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