12 motivos para visitar Guimarães

12 motivos para visitar Guimarães

Confesso que até virmos morar em Portugal eu sabia de Guimarães somente por que era o sobrenome de um ex chefe meu… Pois é, total falta de conhecimento! Em nossa primeira viagem pelo país, por curiosidade e por que ficava no caminho, resolvi parar por lá para conhecer. E foi amor à primeira vista! Por conta disso, voltamos lá várias vezes e, no post de hoje, eu conto 12 motivos para visitar Guimarães, em uma compilação das muitas vezes que visitamos.

Da primeira vez nós nos hospedamos em um Hostel muito gracinha, com um quarto só para nós e eu contei aqui como foi a experiência. E aqui eu contei sobre nosso roteiro completo de 1 semana viajando pelo norte de Portugal.

 

12 motivos para visitar Guimarães

O Castelo de Guimarães

 

10 motivos para visitar Guimarães

 

1. História rica: onde nasceu Portugal

Guimarães está localizada no norte do país, na região do Minho. É considerada a cidade berço de Portugal, pois foi aqui que nasceu Afonso Henriques, o primeiro rei português. A história de Guimarães remonta ao século IX, quando foi fundada por um grupo de nobres refugiados da Península Ibérica com nome original de Vimaranes. No século XI, a cidade tornou-se um importante centro político e militar, e foi palco da Batalha de São Mamede, em 1128, que marcou o início da independência de Portugal. O centro histórico de Guimarães foi classificado como Património Mundial da UNESCO em 2001, devido ao seu valor histórico e cultural. A cidade é rica em monumentos históricos, como o Castelo de Guimarães, a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira e o Paço dos Duques de Bragança.

Afonso Henriques nasceu em Guimarães, em 1109, filho do conde Henrique de Borgonha e de Teresa de Leão. Seu pai era um cruzado que veio para a Península Ibérica para ajudar os reis de Leão e Castela na luta contra os mouros. Sucedeu ao pai como conde de Portucale, em 1112, quando tinha apenas três anos de idade. Sua mãe, Teresa, assumiu a regência do condado, mas logo se envolveu em uma disputa com o rei de Leão. Em 1128, Afonso Henriques, com o apoio de nobres locais, derrotou as tropas de sua mãe na batalha de São Mamede. Com esta vitória, Afonso Henriques conquistou a independência do condado de Portucale e se proclamou rei de Portugal. Reinou por 42 anos, de 1143 a 1185. Durante seu reinado, conquistou várias cidades mouriscas, incluindo Santarém, Lisboa e Évora. Também fundou vários mosteiros, entre eles o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde está sepultado. É considerado o pai da nacionalidade portuguesa.  

 

12 motivos para visitar Guimarães

A Muralha de Guimarães

 

2. O Castelo de Guimarães

O Castelo de Guimarães é um dos mais importantes monumentos históricos de Portugal. Foi construído no século XI e é considerado o berço da nacionalidade portuguesa. A primeira referência conhecida ao castelo data de 968, quando o conde Fernão Peres de Trava, pai de Mumadona Dias, doou o mosteiro de Santa Maria de Guimarães ao bispo de Braga. A construção do castelo provavelmente começou por volta desta época, com o objetivo de defender o mosteiro dos ataques de muçulmanos e normandos. No século XII, o castelo tornou-se um importante centro político e militar. Foi palco da batalha de São Mamede, em 1128, que marcou o início da independência de Portugal. Afonso Henriques, o primeiro rei português  foi coroado no Castelo de Guimarães em 1143. O castelo foi restaurado várias vezes ao longo dos séculos. A última grande restauração foi realizada entre 1936 e 1940. O Castelo de Guimarães é considerado um dos melhores exemplos de arquitetura militar românica em Portugal. A torre de menagem do castelo tem 27 metros de altura e é considerada uma das mais bem preservadas torres de menagem medievais de Portugal. É um dos monumentos mais visitados de Portugal. Quem visita o Castelo, pode subir à Torre de Menagem e assistir a um filme lúdico que passa em uma tela, contando a história de Afonso Henriques. 

Dicas Práticas:

– Há um enorme estacionamento nas costas do Castelo, para quem vai de carro vale a pena estacionar ali e caminhar depois pela cidade.

– Aberto: segunda-feira a domingo das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30Encerrado: 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 24 de junho (feriado municipal).

– Domingos e feriados para todos os cidadãos residentes em território nacional a entrada é gratuita. Nos dias restantes o bilhete é 5€.

 

12 motivos para visitar Guimarães

Recomendo a visita ao Castelo de Guimarães

 

3. Lendas de Guimarães

  • – Lenda do Gigante apaixonado: Reza a lenda que a torre da igreja de Nossa Senhora da Oliveira foi construída por um gigante. O gigante era apaixonado por uma princesa, que vivia no castelo. Para provar o seu amor, o gigante construiu a torre em apenas uma noite.
  • – Lenda das Duas Caras: Na fachada dos Antigos Paços do Concelho há uma escultura que representa um guerreiro que, segundo reza a tradição, simboliza a cidade de Guimarães. A estátua que tem representadas duas caras, está relacionada com um episódio do século XV. Logo após a conquista de Ceuta, Dom João I, temendo o contra-ataque dos marroquinos dividiu a defesa das muralhas da cidade em duas partes, atribuindo uma frente (“cara”) às tropas de Guimarães e a outra às de Barcelos. Conta a lenda que quando os homens de Barcelos avistaram o inimigo logo se puseram em fuga, deixando os vimaranenses à sua sorte. As tropas de Guimarães dividiram-se pelas duas frentes (“duas caras”), e conseguiram assim evitar que os marroquinos recuperassem o domínio da cidade de Ceuta.
  • – Lenda do Cutileiro e da Boa Água de Guimarães: Era uma vez um cutileiro que vivia na freguesia de Creixomil e era especialista na arte de temperar metais. A qualidade da água de Guimarães era um dos segredos deste ofício. Como tinha intenção de fazer fortuna, emigrou para o Brasil. Nada levou, apenas as suas mãos e as imensas saudades da sua Terra Natal. Quando lá chegou arranjou imediatamente emprego, mas sentia uma grande diferença, pois as características da água nada tinham a ver com aquela que estava acostumado a trabalhar. Desta forma os seus trabalhos não tinham, para ele, a mesma qualidade. Ouvia-se frequentemente o cutileiro a suspirar pela água de Guimarães. O patrão, já farto de o ouvir, em segredo, encomendou um barril da tal milagrosa água da terra do saudoso homem. Certo dia, enquanto o cutileiro trabalhava deitou água desse barril para temperar o ferro e o aço. Ao mergulhar os utensílios, imediatamente reconheceu a tão desejada e famosa água que tão bem conhecia e apreciava. A partir daí os objetos adquiriram o tempero ideal.

 

12 motivos para visitar Guimarães

Escultura “2 caras” e a Igreja N. Sra. da Oliveira

 

4. O Paço dos Duques de Bragança

O Paço dos Duques de Bragança é um palácio nacional localizado na freguesia de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade de Guimarães, Portugal. Foi mandado construir no século XV por D. Afonso, 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Beatriz, filha de D. João I de Portugal. A construção do palácio começou em 1420 e terminou em 1437. O palácio foi construído em estilo renascentista e é considerado um dos melhores exemplos deste estilo arquitetônico em Portugal.  Foi a residência dos Duques de Bragança até ao século XIX e utilizado como palácio real durante a Guerra da Restauração, em 1640, quando o rei D. João IV de Portugal se refugiou em Guimarães. Conta com uma área de cerca de 4.000 metros quadrados, 22 salas, incluindo a Sala dos Reis, a Sala dos Brasões e a Sala das Armas. Vale a pena visitar a coleçãode tapeçarias que retratam episódios relativos aos Descobrimentos.

 

12 motivos para visitar Guimarães

Paço dos Duques de Bragança

 

5. A Praça da Oliveira

A Praça da Oliveira, também conhecida como Praça Maior, é uma das praças mais importantes de Guimarães, Portugal. É um espaço público central, rodeado por edifícios históricos e monumentos. Deve seu nome a uma oliveira centenária que se encontra no seu centro. A oliveira é um símbolo da cidade e é considerada um dos seus monumentos mais emblemáticos. Foi fundada no século XI e desde então tem sido um importante centro da vida cívica e social de Guimarães. Foi palco de vários eventos históricos importantes, incluindo a Batalha de São Mamede, em 1128, que marcou o início da independência de Portugal.

A praça abriga vários monumentos históricos, incluindo:

  • – O Arco da Porta Nova, um arco triunfal do século XVI que marca a entrada na cidade.
  • – Os Paços do Concelho, um edifício do século XVI que serviu como sede do governo municipal;
  • – A Igreja Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, um monumento românico do século XII.

 

12 motivos para visitar Guimarães

Praça da Oliveira

  1.  

6. Rua de Santa Maria

Rua icônica em Guimarães, de origem medieval e uma das mais antigas ruas da cidade, servia como via de comunicação entre a Vila do Castelo e a Vila do Mosteiro. Ali fica o Convento de Santa Clara (hoje o prédio da Câmara Municipal), onde as freiras faziam doces conventuais típicos como o Toucinho do Céu e as Tortas de Guimarães. Mais adiante, tem a Casa do Arco. Nela viveram várias famílias ilustres e por lá passaram vários personagens famosos, como o rei D. Manuel I, o príncipe D. Miguel e o pintor Auguste Roquemont.

 

12 motivos para visitar Guimarães

A Rua de Santa Maria

 

7. Monte Latito e Jardins do Castelo

Quem percorre o Largo Martins Sarmento à caminho do Castelo chega até a emblemática estátua de Dom Afonso Henriques, o rei fundador de Portugal, que guarda a entrada ao Paço dos Duques de Bragança e ao jardim relvado em torno do Castelo.  Ali também encontra a singela Capela de São Miguel, onde reza a lenda, Afonso Henriques foi batizado. No outono essa parte da cidade fica particularmente linda em função das cores da vegetação.

 

Monte Latito e suas atrações

 

8. Largo da Misericórdia

Foi a Rainha D. Leonor, casada com o rei D. João II, que criou, em Lisboa, no ano de 1498, a primeira Santa Casa da Misericórdia com o fim de ajudar os mais necessitados e, mais tarde, outras Santas Casas foram sendo criadas pelo país, tal como a de Guimarães, junto da Igreja da Misericórdia.

Ali na mesma praça encontramos a escultura do rei D. Afonso Henriques, de autoria do escultor contemporâneo João Cutileiro, inaugurada em 24 de Junho de 2001 e voltada para a Antiga Porta da Vila. A mais importante das várias portas da antiga muralha,por onde entravam e eram recebidos com as devidas honras, os reis, as rainhas e outros nobres. Atrás da estátua, em vermelho fica a Casa dos Coutos e, em branco, a Casa dos Carvalhos, dois edifícios históricos.

 

Largo da Misericórdia

 

 

9. Praça de Santiago

A praça deve o seu nome ao Apóstolo Santiago, que, segundo a lenda, visitou Guimarães no século IX para pregar o Evangelho e terá colocado uma imagem da Virgem Maria num templo pagão. O local passou a fazer parte do Caminho de Santiago de Compostela. Na praça, encontra-se uma capela dedicada ao santo, que foi construída no século XVII. A praça também é um importante centro histórico. Aqui, encontra-se o edifício da Câmara Municipal e o Museu de Alberto Sampaio, que abriga uma vasta coleção de artefatos arqueológicos, pinturas, esculturas e outros objetos históricos. A praça é um local animado, com muitos restaurantes, cafés e lojas. É também um local popular para eventos culturais, como concertos, festivais e mercados. Além disso as casas pitorescas conferem um aspecto ainda mais atrativo (e instagramável) ao local. Aqui também está o Posto de Turismo de Guimarães, onde pode parar para pedir informações.

 

Largo de Santiago

A noite durante o final de ano fica ainda mais linda!

 

10. Largo do Toural – Muralha Histórica

Se percorrer o Largo do Toural, ao seu final vai ver um pedaço muito bem preservado da Muralha Histórica da cidade, onde lê-se “Aqui nasceu Portugal” na Torre da Alfândega. A muralha original data de meados do século XIII e, ao longo dos séculos foi sendo aumentada e modificada. Vai poder ver partes da muralha também na Avenida Alberto Sampaio e, na Rua de Santo Antônio, onde confunde-se com o casario.

 

Muralha de Guimarães

 

11. Igreja e Convento de São Francisco

O convento foi fundado em 1400, por ordem de D. João I, o primeiro rei de Portugal. A igreja foi construída no século XV e é um exemplo da arquitetura gótica tardia. A igreja tem planta longitudinal, com três naves e um transepto. A fachada principal é decorada com um portal gótico, com esculturas de santos e anjos. O interior da igreja é rico em talha dourada e azulejos. O convento tem planta quadrangular, com um claustro central. O claustro é decorado com arcadas góticas e estátuas de santos. O convento abriga também um museu, que expõe arte sacra e objetos históricos. Atrás do conjunto fica a Zona de Couros, um bairro reabilitado onde antes funcionavam os curtumes da cidade, onde podemos ver o casario e os tanques duma antiga fábrica de curtumes. A Igreja fica em frente ao Jardim Público da Alameda.

 

 

12. Pousada Mosteiro de Guimarães

A Pousada Mosteiro Guimarães é parte do Grupo Pestana de Pousadas Históricas de Portugal, mandado construir pela 1ª Rainha de Portugal, Dona Mafalda. É um Small Luxury Hotels localizado na cidade de Guimarães, num antigo Mosteiro Agostiniano do século XII com vistas fantásticas sobre a cidade. Fica a uma curta distância do centro histórico da cidade de Guimarães, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO e a 2km da zona comercial. A Pousada disponibiliza gratuitamente estacionamento privado no local. No Verão poderá usufruir da esplanada e da piscina exterior para adultos e crianças. Dispõe ainda de um parque infantil, um bar e um restaurante.

História: Em 1154, D. Mafalda (a esposa de D. Afonso Henriques), entrega o mosteiro aos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho em honra de Santa Marinha, em virtude de ter sobrevivido a um parto mais complicado. 

 

Pousada Mosteiro de Guimarães – Fotos: Booking.com

Onde Comer em Guimarães

Flower Eat: Rua Padre João Moreira Leite, 4800. Cozinha internacional, ambiente moderno e nota 9,8 no The Fork

Norma: Dr. José Sampaio, 35. Comida mediterrânica. Nota 9,7 no The Fork.

Pausa Restaurante: R. D. João IV, 562. Comida mediterrânica. Nota 9,6 no The Fork.

Casa Amarela: R. de Donães, 16. Comida Portuguesa. Nota 9,4 no The Fork.

 

Onde Dormir em Guimarães

Eu que amo lugares históricos, sempre vou recomendar a Pousada Mosteiro de Guimarães em primeiro lugar. Mas se você busca alternativas, aqui vão algumas sugestões:

Hotel da Oliveira: 4*, nota 9,1 no Booking, em pleno centro histórico.

Casa do Juncal: Nota 9,1 no Booking, em pleno Centro Histórico.

The Grove Houses: Nota 9,5 no Booking, a 2,7km do centro.

Eurostars Santa Luzia: Nota 8,5 no Booking, tem uma pegada mais moderna e fica a 500m do centro histórico. 

Hotel de Guimarães: Nota 8,6 no Booking, no centro histórico e com pegada moderna, este hotel é 4*.

 

Gostaram das dicas? Espero que caso ainda não conheça Guimarães, já coloque na sua lista de desejos! Diga aqui nos comentários o que achou da cidade berço de Portugal.

 

 

 

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Sobre o Autor : Claudia Bins

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