3 dias em Madri certamente não são suficientes para ver tudo o que a bela capital espanhola tem para oferecer, mas se organizar direitinho dá para ver o principal.
No post de hoje, contamos o roteiro que fizemos quando ficamos 3 dias em Madri durante as férias de Páscoa de 2018, durante uma roadtrip deliciosa em família.
Leia aqui nosso roteiro completo durante a Roadtrip de Páscoa na Espanha
3 dias em Madri
Clima
Fomos em abril, durante as férias de páscoa. O clima estava ameno, mais para friozinho. Levamos um casaco quente e algumas blusas de fleece, com camisetas de algodão por baixo. Se esquentava, era só tirar o casaco.
Gastos
Achei a Espanha em geral mais cara que Portugal. Não gastamos menos de 50€ por almoço, para nós 4 e isso que somos muito frugais. As famosas tapas eu acho caríssimas… entre 5 a 10 € um pratinho pequeno.
Transporte
Foi bem tranquilo comprar o cartão do metro, que funciona com base em créditos. De forma que compramos um único cartão e abastecemos com crédito em euros nas máquinas (10 viagens na tarjeta Multi). Assim, usamos o mesmo ticket para nós 4, só passando o mesmo ticket e debitando a viagem. É diferente de Portugal, onde o ticket (ou cartão) é pessoal. O cartão custa 2,5€ e as tarifas começam em 1,5€ conforme as zonas.
Curiosidades
Achamos bem legal os semáforos de pedestre com um casal. Também curtimos os avisos no metro… kkkk
Onde se hospedar em Madri
Deixo aqui algumas sugestões para quem busca hoteis em Madri e, no próximo item eu falo qual foi a nossa escolha. Clique nos links para ver as ofertas.
Petit Palace Plaza España – Somos fãs da rede Petit Palace, sempre tivemos excelentes experiências. A localização é fantástica, com quartos familiares e café da manhã.
Leia aqui nossa experiência no Petit Palace Marquês Santa Ana em Sevilha
Petit Palace Santa Bárbara – Com nota 9,1 no Booking, hospede-se em um palacete, com charme e conforto.
B&B Hotel Madrid Centro Puerta del Sol – Para hospedagem mais econômica sem perder o conforto, no coração de Madri. Nota 9,2 no Booking.
3 dias em Madri, o que visitar
Dia 01
Foi o dia que chegamos à cidade. Em plena páscoa foi bem difícil encontrar hospedagem BBB, mas felizmente conseguimos um quarto familiar no Hostel Boutique Roisa, uma pousada bem bonitinha no bairro de Chamartín, perto de cafeterias, restaurates e, muito importante, do Metro. Depois do check in, almoçamos ali perto mesmo e já saímos a bater pernas. Nosso roteiro foi o seguinte:
– Parque do Retiro (Jardines del Buen Retiro)
– Estação Atocha
– Museo Reina Sofia
– Museo del Prado
Pegamos o metro perto da nossa pousada e descemos na estação do Parque do Retiro que, infelizmente, estava fechado por motivos de segurança. Alguns dias antes houve um acidente lá, com uma árvore que caiu e, infelizmente, matou uma criança. Muito triste mesmo…
Olhamos o que deu pelo lado de fora e seguimos nosso caminho, contornando o parque e seguindo até a Estação Atocha de trens. Mas porque visitar uma estação de trens?
Porque além de ser a mais importante de Madri, tem um jardim tropical dentro dela, o que a torna, no mínimo, diferente. São 7 mil plantas de 260 espécies diferentes e alguns animais, como peixes e tartarugas, cercados por lojas e cafés. Inaugurada em 1851, foi projetada por Alberto de Palacio Elissagne e ninguém menos que Gustave Eiffel, em estilo Art Nouveau, com o teto em ferro e vidro característicos.
Tomamos um café na Estação e de lá seguimos até o Museu Reina Sofia, onde ficamos algum tempo descansando. Infelizmente não daria tempo de visitarmos os dois museus em um único dia, então optamos pelo Museo del Prado para visitar. O Reina Sofia fica em uma espécie de Largo ou Praça, onde pode-se tomar sol e descansar. Tem cafés, restaurantes e lojas ao redor.
Eu calculei o passeio de forma a chegarmos a tempo da entrada gratuita no Museo del Prado, conforme as informações do site:
https://www.museodelprado.es/visita-el-museo
Como era um domingo, conseguimos entrar às 17:00 e assim aproveitar um pouco mais. Para quem fizer como nós, eu sugiro estudar antes quais as áreas do museu que quer visitar, porque não vai dar tempo de ver tudo neste horário reduzido.
Mesmo com ingresso gratuito é preciso passar nas filas de segurança, deixar mochilas nos armários e pegar o ticket, o que acabou demorando um pouco e reduzindo ainda mais nosso tempo lá dentro.
Peguei o mapinha com as alas do Museo del Prado e priorizei as obras clássicas e mais conhecidas ficando muitas outras ainda por ver. Motivos para voltar, certo?
Conseguimos ver bastante coisa mas, infelizmente as obras são restritas para fotografia. Pedi ao segurança autorização para uma foto, essa da Juju segurando o folder do Museo e ele, muito simpático, autorizou.
Nas áreas de circulação podemos fotografar.
Não cheguei a fazer uma Caça ao Tesouro no Museo del Prado, mas acho fundamental algo assim para quem visita com crianças.
E com crianças ou sem crianças, saber o que procurar também é importante e, mais uma vez, recomendo o post da Patrícia de Camargo, como referência:
Guia Prático para visitar o Museo del Prado em Madri do blog Turomaquia
Depois do Museu, retornamos à Pousada para descansar, mas antes lanchamos na cafeteria bem em frente, o Café Santa Glória. Ficamos fãs do café, que servia até almoço. Todos os dias nosso café da manhã e jantar era lá. Típico lugar BBB.
Dia 02
Nosso segundo dia foi bem cheio de passeios e a idéia era conhecer o centro histórico de Madri. Depois do café da manhã pegamos o metro até a estação Colón, de onde seguimos caminhando e fizemos o seguinte roteiro:
– Paseo de Recoletos
– Plaza de la Independência
– Puerta de Alcalá
– Fuente de las Cibeles
– Centro Cultural Centro-Centro
– Puerta del Sol
– Museo del Jamon
– Plaza Mayor
– Mercado de San Miguel
– Plaza de la Villa
– Catedral de Madrid
– Palácio Real
Começamos o passeio pelo Paseo de Recoletos nos divertindo com La Rana, a estátua da rã que fica em frente ao Casino Gran Madri Colón. A escultura leva a fama de dar sorte para quem passa a mão nela e mesmo sem entrarmos no cassino, não podíamos deixar de seguir a tradição!
O Paseo de Recoletos é uma avenida grande e larga, com canteiros e jardins onde podemos encontrar algumas atrações da cidade, como o Palácio do Marquês de Salamanca, a Biblioteca Nacional e a Plaza del Descubrimiento. Saindo da Plaza Colón e percorrendo o Paseo de Recoletos, chegamos até a Fuente de las Cibeles, um dos pontos de ligação mais importantes da cidade.
Em uma das esquinas pode-se ver o belíssimo prédio do Centro Cultural Centro-Centro, no Palácio de Cibeles, que estava em reformas. Trata-se de um espaço público dedicado às artes.
Dobrando à esquerda e caminhando um pouco chegamos à Plaza de la Independencia e à Puerta de Alcalá, monumento que foi construído em 1778 pelo rei Carlos III que servia como uma das portas de entrada da cidade. Hoje em dia o monumento sinaliza uma área rica em bares, restaurantes e prédios charmosos.
Cruzando a Calle de Alcalá e seguindo em frente, começa o Paseo del Prado, que leva até o Museo del Prado, que visitamos no dia anterior, então nossa rota foi voltar pela Calle de Alcalá, para o outro lado, em direção à Plaza Mayor.
Entre edifícios grandiosos e muito movimento, chegamos até a Puerta del Sol, uma grande praça onde fica o famoso El Oso y el Madroño. A estátua de 4 metros de altura foi inaugurada em 1967, mas o símbolo existe, segundo os registros, desde 1222, para sinalizar a repartição das terras da Igreja e as terras da Vila.
Ficamos um tempo na praça, onde, além do Urso, vimos també, a Placa do Quilômetro Zero, O relógio e a tradicional pastelaria La Mallorquina.
Seguimos nosso passeio em direção à Plaza Mayor. O ponto central da cidade segue a tradição ibérica medieval de um grande mercado central que cresceu e foi remodelado em 1580, por ordem do rei Filipe II, após a transferência da cortes para Madri.
No caminho para a Plaza Mayor, passamos pelo Museo del Jamón e escolhemos um dos 9 pórticos que levam à Plaza, onde ficamos um bom tempo apreciando a arquitetura e os muitos restaurantes ao redor.
Seguindo nosso caminho fomos até a Plaza de la Villa, um dos principais núcleos históricos da Madri medieval. O conjunto está muito bem conservado e passamos um bom tempo ali observando os prédios da Casa e Torre de Los Lujanes (século XV), sede da Academia de Ciências Morais e Políticas. A Casa de Cisneros (século XVI) e a Casa de La Villa (século XVII), uma das sedes da Câmara de Madri.
Da Plaza de la Villa até a Catedral de Madri são 5 minutos de caminhada, então foi para lá que seguimos. Nossa idéia era ver a Catedral, por fora mesmo e seguir até o Palácio Real. No dia seguinte voltaríamos à Catedral, para uma visita mais elaborada.
Já era final de tarde e estávamos bastante cansados. Voltamos à pousada, mas antes paramos em um café no caminho para fazer um lanche. Precisávamos recuperar as energias para nosso último dia em Madri…
Dia 03
Há muito o que ver em Madri, mas nosso foco era mesmo o centro histórico, então no último dia voltamos até as proximidades com o Palácio Real, para o seguinte roteiro:
– Plaza de España
– Templo de Debod
– Parque del Oeste
– Sabatini Gardens
– Plaza de Oriente
– Parque Emir Mohammed I
– Plaza de Puerta Cerrada
– Restaurante Botín
– Churrería Las Farolas
– Procissão de Páscoa na Puerta del Sol
Seguimos de metro até a estação Plaza de España e começamos nosso dia apreciando a escultura monumental em homenagem à Cervantes e sua obra Don Quixote. Repare na bola e nas mulheres ao redor. Representam o planeta e seus continentes.
Atravessamos a Calle Ferraz e fomos vistar o emblemático Templo Debod, no Parque del Oeste. O templo egípcio, de 2.200 anos de história, foi um presente do Egito à Espanha por sua colaboração no salvamento dos templos na Núbia. O local é famoso ao final do dia, por conta das luzes do por do sol.
Voltamos em direção ao Palácio Real, passando antes pelos Jardins Sabatini, que eram parte integrante do Palácio Real e foram abertos ao público em 1978, pelo rei Juan Carlos I. Um oásis tranquilo e pelo visto muito frequentado por moradores e visitantes.
Saindo de lá passamos pela Plaza de Oriente rapidamente, mas ainda em tempo de ver as esculturas de vinte reis espanhóis e, ao centro, a estátua à cavalo do Rei Felipe IV, famosa por ter sido concebida com a ajuda de Galileu. Uma espiadela no teatro da Ópera de Madri enquanto seguimos em direção ao Palácio Real. Havia uma imensa fila de gente para visitar o Palácio, então optamos por somente passar em frente mesmo.
Hoje em dia o Palácio só é utilizado para ocasiões especiais, já que a família real não mora lá.
A mesma sorte tivemos com a Catedral. Acredito que seja pela época da páscoa, havia muita gente visitando Madri… Mas não foi tempo perdido, porque em frente à imensa Catedral fica um pequeno jardim, chamado Parque Emir Mohamed I, que eu queria muito visitar.
O pequeno jardim guarda uma das memórias mais icônicas (e antigas ainda visíveis) da história de Madri: um pedaço da muralha moura datada de 850 d.C. Seu nome é uma homenagem a Mohamed I de Córdoba, considerado o fundador de Mayrit (será o nome a origem da palavra Madri?).
Pode até passar desapercebida, mas para quem sabe o que busca, foi uma emoção muito grande e eu explico a razão.
Os mouros já haviam sido expulsos quando a corte mudou para Madri, no séc XVI. Restavam os judeus, que com a inquisição também acabaram expulsos ou mortos.
O pequeno jardim homenageia então as duas culturas passadas, agora aos pés da imagem gigantesca da Catedral dominante, que foi erguida sobre a antiga mesquita.
Não visitamos o interior da Catedral, mas contei às meninas a lenda acerca da imagem da virgem de Almudena, como é conhecida e que dá nome à Catedral de Santa María la Real de la Almudena.
Reza a lenda que os cristãos esconderam a imagem da santa nas muralhas por ocasião da invasão moura e lá ela ficou até o ano de 1085, quando foi encontrada durante a reconquista, ainda com as velas acesas!
A lenda também diz que a imagem foi uma relíquia trazida por um discípulo do apóstolo Santiago, no ano de 38 d.C.
Lenda é lenda né, e as minhas meninas amam!
Ainda no espírito histórico, retornamos até a Plaza de Puerta Cerrada, só para ver ao vivo o primeiro lema da cidade, pintado em uma parede da praça.
Seguindo um pouco a frente chegamos ao Restaurante Botín, que exibe orgulhoso o certificado de Restaurante mais antigo do mundo e serve um famoso leitão assado, citado até por Hemingway em dois de seus livros.
Caminhamos em direção à Puerta del Sol novamente, mas paramos para comer churros e descansar, na Churrería Las Farolas. Nem preciso dizer que nos fartamos!
Quando estávamos quase terminando, ouvimos um som alto seguido de uma grande movimentação na rua. Saí para ver o que era e me deparei com uma procissão de Páscoa, que foi uma das coisas mais incríveis da viagem.
Organizadas por Irmandades e Confrarias desde a idade média (a mais antiga diz-se datada de 1451, as procissões acontecem entre o domingo de Ramos e o domingo de Páscoa pelas ruas da cidade. É uma experiência antropológica e hipnotizante de se ver. Parece um retorno ao passado, quando vemos os trajes solenes, chapéus cônicos e música sacra. Algo difícil de esquecer…
Assim encerramos nossa visita de 3 dias em Madri. Saímos da cidade rumo à Àvila, a belíssima cidade amuralhada que merece post exclusivo. 😉
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