O Algarve é uma região cheia de lendas e mistérios e durante nossa visita à região em dezembro de 2016, decidimos passar um dia em Tavira, a cidade branca, para conhecer de perto os tantos encantos que lá existem. Neste post você vai conhecer 3 lendas da cidade, além de alguns pontos turísticos que visitamos. No final, você também vai encontrar outras dicas de passeios e links de outros passeios da nossa Roadtrip por Portugal em Dezembro de 2016.
O Brasão de Tavira e seus símbolos: A ponte, com seus arcos, um navio com 3 velas, uma cruz – espada da Ordem de Santiago, usada pelos cavaleiros que tomaram Tavira aos mouros, e duas cabeças – uma branca, do “Rei Cristão”, e outra, negra, do “Chefe Mouro”. (fonte: cm-tavira.pt)
Viajamos com As Passeadeiras, que amam uma historinha, e saber das lendas locais aumenta a curiosidade das meninas, que ficam bem faceiras a cada aventura de cavaleiros, príncipes e princesas que, um dia, habitaram a cidade. Quando estivemos lá descobrimos que em Tavira o principal rio tem dois nomes: Gilão e Séqua. A curiosidade é explicada então através de uma lenda nascida na época em que os mouros ocuparam o Algarve e que as meninas curtiram muito conhecer:
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A Lenda do Rio de Dois Nomes
“Existia um rei mouro em Tavira cuja filha se chamava Séqua. Durante a conquista cristã do reino do Algarve havia no exército militar cristão, um cavaleiro que se chamava Gilão. Quando o moço conheceu a princesa Séqua apaixonaram-se perdidamente, mas viviam um amor proibido, pois ela era moura e ele, cristão. Então, o cavaleiro Gilão e a princesa Séqua todas as madrugadas se encontravam em cima da ponte que une as duas margens do rio de Tavira, até que um dia alguém de uma das facções descobriu o romance e avisou a outra facção. Numa das madrugadas, o cavaleiro Gilão e a princesa Séqua encontraram-se mais uma vez secretamente em cima da ponte quando foram surpreendidos. Numa das margens do rio estava a facção militar cristã e, na outra, a moura. O cavaleiro e a princesa ficaram aterrorizados ao serem descobertos, porque sabiam que seriam acusados de traição (o que provavelmente os levaria à morte) e então suicidaram-se. A princesa Séqua atirou-se para um dos lados da ponte e o cavaleiro Gilão atirou-se para o outro lado da ponte, caindo os dois ao rio. Por conta disso, o rio de um dos lados da ponte romana se chama Rio Séqua e do outro lado da ponte o Rio de Tavira se chama Rio Gilão.”
Fonte: www.legendarium.org
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Para chegar em Tavira saindo de Faro existem 2 estradas: a auto-estrada A22 e a estrada regional N-125. A diferença é aquela já tradicional, a auto-estrada é mais rápida, mas você vai pagar pedágio. Já a estrada regional passa por pequenas cidadezinhas e tem vários semáforos, sendo portanto bem mais lenta.
Leia aqui nossas dicas de passeio em Faro
Vale salientar que de Tavira até a Espanha são somente 40 km , mas recomendo fortemente segurar a tentação de cruzar a fronteira, ao menos por uns dias, para curtir bem o que o Algarve tem de melhor.
Como era baixa temporada, quase sem movimento, optamos pela estrada regional, até para conhecer melhor o caminho. Valeu pelo fato de irmos pesquisando os preços do combustível. Realmente há variação entre os postos e podemos economizar uns trocados fazendo pesquisa.

Vista panorâmica do centro histórico de Tavira e a colina de Santa Maria
Passando ao menos um dia em Tavira aprendemos que bem antigamente, durante a ocupação moura, a cidade chamava-se at-Tabira, e junto com Santa Maria al-Harum (Faro) e Silb (Silves) formava as principais cidades do al-Gharb al-Andaluz. Antes disso, Tavira abrigou os primeiros fenícios a povoarem a Península Ibérica e ali também foi encontrada a única inscrição grega do período pré-Cristão em Portugal.

O Rio Gilão/Séqua

Em Tavira, antes de cruzar a ponte para o Centro Histórico
Da ocupação moura pouca coisa restou. O terrível terremoto de 1755 encarregou-se de destruir grande parte das construções históricas da cidade de forma que a maioria dos prédios existentes hoje em dia são do século XVIII em diante, pós reconstrução. Podemos dividir a cidade em Baixa e Alta, a partir do rio Gilão/Séqua. Para quem chega de Faro de carro, como nós, sugiro estacionar na margem esquerda, ou seja, do lado de quem entra na cidade a partir da estrada. Ao longo da Rua Jacques Pessoa há um parquímetro e foi por ali que começamos nosso passeio, caminhando pelas ruelas estreitas antes de cruzar a famosa Ponte Romana.

A “Ponte Antiga”, também conhecida como “Ponte Romana” ou ainda “Ponte Românica de Tavira”

Atravessando a Ponte Romana
A tal ponte, que desde 1989 é exclusiva para pedestres, tem vários nomes (mania na cidade, não é?) e apesar de ser mais conhecida como Ponte Romana há controvérsias sobre a sua origem. Segundo a Câmara Municipal de Tavira, “as primeiras referências à ponte surgem no texto medieval da Crônica da Conquista do Algarve, do século XIII, quando a localidade foi conquistada aos mouros. No entanto, existe em Tavira a crença generalizada de que esta foi originalmente erigida pelos romanos.”

Padrão de azulejos homenageando heróis locais
Sobre a ponte moradores locais defensores do território português lutaram contra soldados do Rei de Castela, que queria anexar o território ao seu reino. O padrão azulejado no final da ponte homenageia os heróis, que venceram a batalha.

Praça da República enfeitada para o Natal
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O dia estava agradavelmente fresco e lindo, com um céu tão azul que fazia o branco das construções saltarem aos olhos. Ao longo do caminho podíamos observar os telhados famosos no estilo quatro águas, típicos da região. A Praça da República, logo após cruzar o rio, estava enfeitada para o natal com uma árvore estilizada muito branca, além de muitos enfeites. O passeio pede calma, tempo para apreciar o cenário e curtir os detalhes à medida em que avançamos em direção à cidade Alta. Nosso destino era o Castelo de Tavira.

O Jardim do Coreto, o mais antigo de Tavira

Cruzando a Praça da República em direção ao Castelo
Ao cruzar a Praça, pode-se à esquerda um jardim público, bem cuidado, conhecido como Jardim do Coreto, entre o rio e o Largo Dr. José Pires Padinha, que leva até o Mercado Municipal. Decidimos visitá-lo na volta e seguimos o passeio, cruzando os arcos da Câmara Municipal e passando em frente ao Posto de Informações Turísticas. Eu já imaginei a cidade durante o verão, fervilhando de turistas sentados em um dos tantos bares e restaurantes com mesinhas ao ar livre, curtindo a noite algaravia. Ah que vontade de voltar no calor!

A Porta de Dom Manuel e as Portas de Tavira
Falando em calor, no calor da emoção já ia esquecendo de falar na Porta de Dom Manuel, que marca a entrada da “Vila Adentro”. Caminhamos até a Igreja da Misericórdia, logo depois da Porta na esperança de ver os famosos painéis de azulejos azuis, mas ela estava fechada… Sem esconder minha decepção (tanta que esqueci até de fotografar), retornamos para a praça para subir a colina por outro caminho, contornando as poucas partes ainda visíveis da antiga muralha. Aproveitei para fotografar algumas portas e janelas que achei pelo caminho e também passamos pela Calçada dos Sete Cavaleiros, onde aprendemos mais uma lenda interessante.

Os Sete Cavaleiros e mais uma Lenda Algarvia
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A lenda dos Sete Cavaleiros
Pois diz a lenda que durante a guerra da reconquista houve uma trégua entre Cristãos e Mouros, trégua essa solicitada pelos Mouros ao Mestre Cristão D. Paio Peres Correia. Sucedeu, porém, que cinco cavaleiros do Mestre resolveram ir caçar no sítio das Antas, tendo de passar armados pela vila. Quando os mouros isso presenciaram, ofenderam-se grandemente e seguiram os cinco em uma emboscada fatal, matando também na escaramuça dois outros cristãos que os vieram acudir. Quando soube da desfaçatez, D. Paio se tomou de fúria, invadiu a Vila e a tomou, derrotando e expulsando os mouros dali, de vez. Uma vez tomada a vila e o seu castelo, D. Paio mandou transportar os mártires das Antas para a vila e colocou-os na Igreja de Santa Maria, mandando ali fazer um monumento em que pôs sete escudos, com as vieiras de São Tiago. Dizem que ainda existem no mesmo lugar os restos dos sete mártires.
Outra lenda conta que por volta de 1328, Afonso XI de Castela impôs cerco a Tavira. Nessa ocasião, as forças castelhanas “…tendo assentado arraial na Igreja de São Francisco. Num Sábado de madrugada e quando escolhia o melhor sítio pra assaltar as muralhas viu sobre a igreja de Santa Maria 7 enormes vultos com bandeiras nas mãos e nelas as armas do apóstolo Santiago. Espantado chamou os conselheiros que lhe disseram ser esses vultos os sete cavaleiros que morreram a quando da conquista de Tavira aos mouros e que eram os guardiões da cidade. O rei ao saber isto e por devoção aos cavaleiros mártires logo se tornou para o seu reino sem fazer mal algum em Portugal.”
Fonte: Wikipedia
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Uma tradição da cidade (e do país) é a de comemorar efusivamente a noite de São João, com festa, música e muita animação. Pois até para essa noite há uma lenda!
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A lenda da moura do Castelo de Tavira
“A tradição local afirma que, no castelo, existe uma moura encantada que todos os anos, na noite de São João, aparece a chorar o seu destino. Ela seria a filha de Aben-Fabila, o governador mouro que, quando Tavira foi conquistada pelos cristãos, desapareceu por artes mágicas, depois de encantar a filha. Afirma-se que ele pretendia retornar para reconquistar a cidade e assim resgatar a filha, mas nunca o conseguiu.
Pois diz a lenda que um cavaleiro cristão, D. Ramiro, apaixonou-se pela moura encantada. Numa noite de São João, quando o cavaleiro avistou a moura a chorar nas ameias do castelo, impressionou-se tanto pela sua beleza como pela infelicidade da sua condição. Perdidamente enamorado, resolveu escalar os muros do castelo para a desencantar. A tarefa, entretanto, revelou-se difícil, e o cavaleiro demorou tanto a subir que rompeu a alvorada, passando assim a hora de se poder quebrar o encanto. Nesse momento, a moura entrou, em lágrimas, para a nuvem que pairava acima do castelo, enquanto D. Ramiro assistia sem nada poder fazer. A frustração do cavaleiro foi de tanta que daí em diante ele se empenhou com grande ardor nas lutas contra os mouros, tendo mesmo conquistado um castelo, mas sem outra moura para amar.”
Fonte: LendasdePortugal.com.br
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Casas de Tavira na Vila Adentro
Encantados com tantas lendas, seguimos nosso caminho em direção ao Castelo de Tavira, reparando nas construções típicas da arquitetura colonial portuguesa, tão conhecida dos brasileiros. Ano passado visitamos Paraty, no Rio de Janeiro e foi impossível não lembrar de lá.
Veja aqui nossa sugestão de roteiro para visitar Paraty com crianças

Igreja Santa Maria do Castelo
Para chegar até o Castelo passamos pela Igreja de Santa Maria do Castelo, que foi construída onde antes havia uma antiga mesquita e nela, diz-se, foi sepultado o conquistador de Tavira, D. Paio, além dos sete cavaleiros martirizados pelos Mouros. Um estudo recente apontou através da análise de uma antiga ilustração que a Igreja pode ter tido, no passado, duas poderosas torres na fachada principal, a ladear o corpo central. Se assim foi, ela seria um exemplo de igreja gótica fortificada, como eram as igrejas das Ordens Militares. Tavira foi território da Ordem de Santiago, o que confirmaria a teoria.

Os Jardins do Castelo e as Muralhas
Localizado no Largo Abu-Otmane, o nome já revela o passado mouro da fortificação que deu origem ao Castelo de Tavira, que antes disso já ocupava o lugar de uma muralha fenícia, entre os séculos VIII e VII a. C. Ao longo do tempo a fortificação foi se expandindo até a construção do Castelo propriamente dito, na época medieval. Dele nada restou depois do terremoto de 1755, somente as muralhas que visitamos, gratuitamente, que guardam jardins bem cuidados e escadarias que levam ao miradouro que permite avistar boa parte da cidade, o rio e até o mar. Virou Monumento Nacional em 1939.

Castelo de Tavira, os Jardins e o Miradouro
O antigo Convento de Nossa Senhora da Graça fica bem perto do Castelo, é um prédio lindo, amarelo, onde hoje em dia funciona uma Pousada de Portugal, do grupo Pestana de Hotéis. Construído entre os séculos XVI e XVII onde antes havia uma sinagoga, o prédio sofreu várias reformas e melhorias antes de se converter em Pousada.

Pousada do Convento da Graça
Dali voltamos em direção ao Rio Gilão e seguimos através do Jardim do Coreto até o Mercado Municipal, onde havia uma festa muito barulhenta 🙂 com música, comidinhas e feirinha de produtos locais. Estávamos bem cansados e loucos por um café, então não demoramos no Mercado. Voltamos pela margem do rio até encontrar um café, onde paramos para descansar um pouco. Soprava um ventinho frio no final da tarde e o café foi reanimador…

O Mercado de Tavira e merecido descanso à beira do rio
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Foi um passeio encantador e, sem sombra de dúvida, voltaremos à cidade para conhecer os outros pontos turísticos que faltaram, passear em suas praias e da próxima vez será em um dia (e noite) de verão!
Os posts sobre nossa roadtrip com crianças em Portugal continuam! Nossa próxima parada, depois de Faro e Tavira foi Portimão, também no Algarve. Lá encontramos um hotel maravilhoso em uma praia deslumbrante… Não perca!
O que visitar em Tavira, além dos pontos acima:
- Câmara Obscura
- Palácio da Galeria
- Núcleo Museológico Islâmico
- Forte Santo Antônio de Tavira
- Museu da Pesca do Atum
- Ilha de Tavira e Praias
- Centro Ciência Viva
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Clau que lugar lindo, adorei poder “viajar” um pouco com vocês por Portugal
Bjs Mi Gobbato
Olha que legal, achei que teria de adiar minha viagem para a Europa para depois dos meus filhos saírem de casa, mas taí a prova que podemos conhecer o continente europeu, mesmo com crianças, não é?
Com certeza não precisa esperar Victor! Aqui as baixinhas vão junto onde a gente vai, sempre!
🙂 Abraço,
Clau
Adorei conhecer um pouco mais de Portugal é que cidade linda!
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