Se você leu o post anterior, sabe que acabei de voltar de uma viagem à Albânia e Montenegro (em maio de 2025), junto com minhas amigas queridas. Eu contei informações gerais sobre os dois países, algumas curiosidades e também fiz uma descrição geral do nosso roteiro de viagem.
No post de hoje, eu vou detalhar nossa visita à Albânia e deixar as minhas impressões sobre o país. Para saber como ir, qual moeda utiliza lá e outras informações gerais, leia o post Albânia e Montenegro com amigas.
Roteiro e informações gerais sobre os dois países
2 dias em Tirana – O que visitar, onde comer e onde dormir
1º parada: Tirana, a capital da Albânia – 2 dias
Eu confesso que tinha expectativas muito baixas em relação à Tirana. Eu fiz pesquisas, vi fotografias e li muitos posts em blogs de viagem e com tudo isso eu não estava nada empolgada com a capital albanesa. No entanto, eu me surpreendi com o que encontramos lá, lugar onde dormimos 2 noites.
A Albânia é, atualmente o 4º país mais pobre da Europa, acima apenas da Moldávia, Ucrânia e Kosovo. Diante disso, minha expectativa era de ver uma cidade envelhecida, suja e decadente. Não foi o que encontrei! Sem romantizar nada e sendo bem realista, Tirana é um tanto quanto muvucada, especialmente em relação ao trânsito. Dirigir por lá é um capítulo à parte e eu vou fazer um post exclusivo sobre isso. Mas por agora, é suficiente dizer que não me arrependo em nenhum momento de termos alugado um carro para percorrer o país, ainda que o trânsito por lá seja desafiador… maaaaas, nada que quem viaja bastante por aí já não tenha vivenciado (oi Panamá!). Se você vai apenas à Tirana, nem vai precisar de carro. Pode também fazer tours bate-volta para muitas das cidades turísticas no entorno.
Em relação aos prédios, existem sim prédios antigos e mal conservados, mas no centro também existem prédios modernos e espaços muito bem cuidados. É visível o investimento que está sendo feito no país, como um todo, mas você vai ver fios de eletricidade pendurados, calçadas quebradas, ruas que parecem impossíveis de percorrer, ao lado de grandes avenidas arborizadas, prédios envidraçados e parques impecávelmente limpos.
Fora isso, o que encontramos ali na parte central da cidade (a mais turística) foi uma cidade vibrante, alegre, com uma mescla de construções tradicionais e herança comunista com edifícios modernos, parques e muitas atrações. Mais do que tudo, encontramos pessoas atenciosas e curiosas sobre o Brasil, sempre perguntando de onde éramos e que língua falávamos.
A Albânia é uma país pequeno, tem cerca de 28.750 km², pouco maior que o estado de Alagoas, mas, apesar disso apresenta paisagens variadas. Mais de 70% do território é montanhoso, com picos nevados, desfiladeiros e vilas isoladas. Já a zona litorânea tem praias belíssimas, onde mais ao sul conta com águas turquesa e vilarejos costeiros charmosos e, mais ao norte, lembra muito as praias do norte da Itália. Dos seus 2,7 milhões de habitantes, 900 mil vivem na capital, Tirana e, metade, na região da grande Tirana.
Um pouco de história
Tirana foi oficialmente fundada como cidade em 1614 por um líder otomano chamado Sulejman Pasha, que construiu uma mesquita, um hammam (banho turco) e mercados. Tornou-se capital da Albânia apenas no século XX (1920), substituindo Durrës, no litoral. Desde então, cresceu rapidamente como centro político e administrativo. Durante o regime de Enver Hoxha (1944–1985), Tirana se tornou uma cidade austera e ideológica, com grandes avenidas, monumentos sóbrios e edifícios de estilo soviético. A religião foi proibida, e muitos edifícios religiosos foram destruídos. Foi nessa época que os famosos bunkers foram contruídos (existem mais de 170.000 espalhados pelo país). Desde os anos 2000, Tirana passou por um intenso processo de revitalização urbana, com edifícios coloridos, obras de arte públicas e modernização de parques, museus e infraestrutura. O ex-prefeito Edi Rama, artista plástico que hoje é primeiro-ministro, liderou esse movimento.
O que visitar em Tirana
- – Praça Skanderbeg (Sheshi Skënderbej):
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No coração da cidade, com monumentos nacionais, a estátua equestre de Skanderbeg (herói da Albânia) e prédios históricos. De noite, a praça ganha iluminação especial e é ponto de encontro dos moradores. Além da estátua, ali também tem o prédio da Ópera de Tirana onde, ao lado, ficam alguns cafés e restaurantes lindos e vibrantes. Eu recomendo vivamente conhecê-los. Com esplanadas e interiores deliciosamente decorados, ótima comida a preços inacreditavelmente baixos. Se você estiver de carro, saiba que embaixo da praça tem um estacionamento enorme, bem barato também. Do lado de fora, repare no prédio alto à esquerda da Ópera. Você verá um edifício moderno com uma arquitetura peculiar que lembra uma escultura. Na verdade é a representação do rosto do herói nacional que dá nome à Praça em frente. O projeto do Skanderberg Building é assinado pelo estúdio holandês MVRDV e sua fachada é composta por varandas curvas que delineiam os traços faciais de Skanderbeg, incluindo nariz, orelhas e barba.
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- – Museu Nacional de História:
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Identificável por um grande mosaico socialista na fachada. Mostra desde a pré-história até a era comunista e a transição democrática.
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- – Mesquita Et’hem Bey:
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Uma das mais belas e preservadas da era otomana (século XVIII), com pinturas internas de paisagens — algo raro em mesquitas. Tem entrada gratuita e é preciso vestir-se com modéstia, cobrindo os joelhos e os ombros, além de tirar os sapatos para entrar.
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Este aqui é um dos maiores e a gente não acredita no tamanho. São várias salas e corredores, que servem como testemunha de um período sombrio da história
- – Bunk’Art 1 e 2:
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Antigos bunkers nucleares convertidos em museus interativos sobre a história recente da Albânia — intensos e emocionantes. Visitamos o Bunk’Art2 que fica bem no centro de Tirana. O ingresso custou 9€ e inclui a visita em todo o espaço, que inclui uma sala de arte visual com explicações interessantes sobre “perspectivas” e “ilusões” que fazem referência à política.
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- O Castelo de Tirana:
- Não é nada do que você imagina. Da antiga fortificação otomana que protegia a cidade no passado, hoje em dia resta pouco. O local, no entanto foi ressignificado e hoje abriga um complexo cultural, gastronômico e artístico ao ar livre, completamente integrado ao centro da cidade, especialmente entre a Praça Skanderbeg e o bairro Blloku. O espaço foi restaurado e revitalizado, que abriga cafés modernos, wine bars, lojas de artesanato local, design e livrarias em construções que respeitam o traçado histórico da área.Parte das muralhas originais ainda pode ser vista, integrando-se à nova arquitetura de forma charmosa e sutil. A rua que leva até a entrada do complexo é um charme. Uma rua de pedestres lindamente arborizada que, a tardinha, torna-se um ponto de encontro de famílias, turistas e locais passeando tranquilamente e curtindo os vendedores ambulantes, artistas e os muitos bares e cafés charmosos. Um dos meus lugares favoritos na cidade, a Rruga Murat Toptani, 1001! (Rruga = Rua)
- Mesquita de Namazgah:
- A Mesquita de Namazgah (Xhamia e Namazgjasë), também conhecida como Grande Mesquita de Tirana, é um dos marcos religiosos e arquitetônicos da Albânia. Inaugurada em 10 de outubro de 2024, ela se destaca como a maior mesquita dos Balcãs, com capacidade para até 10.000 fiéis — 8.000 no interior e 2.000 nas áreas externas.
- – Pirâmide de Tirana:
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Estrutura icônica de concreto inaugurada em 1988 como um museu dedicado a Enver Hoxha, líder comunista da Albânia, a pirâmide passou por diversas transformações ao longo dos anos. Recentemente, foi renovada e convertida em um centro cultural e tecnológico, abrigando o TUMO Center Tirana, que oferece cursos gratuitos para jovens nas áreas de programação, design e robótica. Se você tiver fôlego (e pernas fortes) pode subir os mais de 200 degraus para uma vista privilegiada da cidade, lá do topo.
- Uma observação: se você seguir o nosso percurso, verá que o GPS mostra o caminho até a entrada de um tipo de parque onde fica a pirâmide. No princípio não enxergamos a dita cuja, mesmo que o GPS indicasse que já tínhamos chegado ao destino. Seguimos em frente mais um pouco e logo avistamos a pirâmide. #ficaadica
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- – Blloku:
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Antigo bairro onde a elite comunista morava (acesso proibido aos civis). Hoje, é a área mais moderna e badalada, com bares, restaurantes, lojas e galerias.
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- – Parque da Juventude e Parque do Grande Lago:
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Espaços verdes extensos, ideais para caminhar, andar de bicicleta ou relaxar. O Anfiteatro ao ar livre e o novo teleférico Dajti Ekspres também ficam por perto.
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- – Casa das Folhas (Shtëpia me Gjethe):
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Um museu instalado no antigo quartel da polícia secreta comunista, que revela os métodos de espionagem do regime.
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Pedimos Qifqi (bolinhos de arroz), Japrak (Charutos de folha de videira), Patëllxhan (beringela recheada) e uma salada – tudo delicioso!
Nós não visitamos os 3 últimos itens da lista acima, nem os museus, nem o Lago, nem fomos no teleférico Dajti. Escolhemos visitar o Bunk’Art 2, que fica ali no centro da cidade, em um dia de passeio, à pé. No primeiro dia almoçamos em um dos restaurantes típicos mais recomendados pelos visitantes, o Oda Garden, e gostamos muito! Comida boa, preços ótimos e atendimento muito atencioso e simpático. Não recomendo o vinho da casa, no entanto, e recomendo muito chegar cedo (até às 13h). Depois disso o lugar fica lotado e o atendimento mais lento, por consequência. Depois do almoço voltamos à praça principal para um café e sorvete ali ao lado da Ópera, depois de visitarmos a mesquita Et’hem Bey.

Não fotografei um dos pratos, mas encontrei no menu online para terem uma ideia de preço, Pappardelle com trufas e cogumelos por 9€ eu achei uma pechincha.

Também pedimos uma pizza (perfeita) e uma salada mediterrânea deliciosa, que acompanhamos com um espumante rosé italiano indicado pelo atendente (maravilhoso). Complementamos com sobremesa (creme brulle e tiramisu). Tudo totalizou 27€ por pessoa.
Depois de passear o dia todo, voltamos ao hotel para descansar um pouco e, no caminho de volta, passamos por dentro do Parque Rinia, super agradável. Bem cuidado com um café, lago e bastante espaço verde. Depois, à noite, voltamos à Rruga Murat Toptani para jantar no maravilhoso Millenium Garden, de taxi (3€ desde o nosso hotel, umas 5 ou 6 quadras). Pegamos o taxi em frente ao nosso hotel, mesmo, onde havia uma parada. Na volta pegamos outro taxi, na parada em frente ao castelo de Tirana. Eu recomendo vivamente o Millenium Garden se você visitar Tirana. Ele fica aberto para almoço, Happy Hour e Jantar e é composto de vários ambientes, externos e internos, todos lindos. A comida é deliciosa e o atendimento, impecável.
Roteiro dia 01
Onde dormir em Tirana
Nós escolhemos o Garden Boutique Hotel, a 15 mins andando da Praça central e foi ótimo. O Hotel fica em um prédio moderno que também abriga apartamentos residenciais, cafés e um centro comercial, com um enorme estacionamento (grátis para hóspedes do hotel), muito conveniente. Na rua em frente, parada de taxi, lojas, restaurantes e até lojas de câmbio. Vou fazer um post exclusivo com a review do hotel, mas já adianto que tem excelente custo x benefício.
Outras opções em Tirana:
Art Hotel Tirana – Moderno e a 1km da praça central, com excelente avaliação no booking e ótimo custo x benefício.
Best Western Ark Hotel – Super bem localizado e com avaliação 9,1 no Booking, é uma excelente opção para quem busca conforto e conveniência.
Lot Boutique Hotel – Hotel 5* com preço inacreditável, super bem localizado e muito charmoso. Nota 8,8 no Booking.
Hotel Opera – 4*, central e com nota 8,8 no Booking, é uma das opções que cogitamos.
Onde Comer em Tirana
Como contei acima, além do Oda Garden e Millenium Garden, dentro do complexo do antigo castelo de Tirana há inúmeros restaurantes, entre eles o Shendevere Wine Bar & Restaurant. Este bar é conhecido por oferecer vinhos exclusivos da vinícola Çobo, de Berat, além de coquetéis autorais. O ambiente combina charme histórico com uma atmosfera contemporânea e o menu é uma mescla de comida tradicional e internacional.
O restaurante Mullixhiu oferece cozinha albanesa contemporânea e fica próximo ao Lago Artificial. Liderado pelo chef Bledar Kola, que combina receitas tradicionais com técnicas modernas.
Se você busca alta gastronomia, visite o Padam Boutique Hotel & Restaurant. Situado em um edifício elegante, o Padam oferece pratos refinados preparados com ingredientes locais. O ambiente luxuoso e a carta de vinhos selecionada proporcionam uma experiência gastronômica memorável.
Pratos típicos para provar:
- – Tavë Kosi: O prato nacional da Albânia, é um assado de carne de cordeiro (ou às vezes frango) com arroz, coberto com um molho cremoso de iogurte e ovos que gratina no forno. Tem sabor levemente ácido e textura reconfortante.
- – Fërgesë Tirane: Tradicional de Tirana, é um ensopado cremoso feito com pimentões assados, tomates, cebola e queijo branco (tipo ricota salgada), às vezes com adição de carne. Servido quente com pão.
- – Byrek (ou Burek): Torta folhada muito popular em todo o país e nos Bálcãs. Pode ser recheada com queijo, espinafre, carne moída ou abóbora. É crocante por fora e macia por dentro, geralmente consumida como lanche.
- – Qofte: Almôndegas de carne moída (normalmente bovina ou mista), temperadas com alho, cebola, especiarias e ervas locais. São grelhadas e servidas com pão, salada ou batatas.
- – Trileçe: Sobremesa de influência turca e latino-americana. É um bolo embebido em três tipos de leite (leite, leite condensado e creme de leite), coberto com caramelo. Suave, doce e muito popular nos cafés albaneses.
- – Bakllava: Feita com camadas finas de massa filo, nozes picadas e xarope de açúcar ou mel, é uma herança do período otomano e comum em toda a região mediterrânea.
- – Kadaif (ou Kadaifi): Feito com fios finos de massa parecida com cabelo de anjo, recheado com nozes ou amêndoas e coberto com calda doce. Crocante por fora, macio por dentro.
Tirana – Roteiro do dia 02
Nosso segundo dia foi, em grande parte, fora de Tirana. Uma das top atrações de Tirana é, na verdade, um bate-volta ao lago Bovilla, a pouco mais de 30km da capital. Aqui eu quero que você preste muita atenção ;-). Antes de ir eu pesquisei muito e percebi que não era uma boa ideia ir até o lago de carro, nós mesmas. Para confirmar minhas informaçõe, no dia em que alugamos o carro, o rapaz da locadora perguntou se nós tínhamos a intenção de ir até o lago. Eu disse que iríamos sim, mas com um tour e não com o carro. Ele respondeu dizendo que era a opção mais inteligente e que o seguro do carro NÃO COBRE ÁREAS RURAIS e estradas não pavimentadas, tais como as estradas que levam até o lago.
Nós contratamos um tour através do getyourguide.com, mesmo, e foi a melhor opção da vida, podem acreditar. Tudo o que você imaginar em termos de estrada de chão batido, cheia de pedras, com um abismo ao lado, sem qualquer proteção ou mureta, onde só cabe 1 carro mas é de 2 vias, é o que você vai encontrar. Por favor não vá dirigindo até lá, acredite…
Há esperança para um futuro próximo, no entanto. Eles estão construíndo estradas novas e pavimentadas, graças a Deus, mas até ficarem prontas, vá por mim e contrate um tour. É barato, nós pagamos cerca de 20€ por pessoa e valeu cada cêntimo. Clique aqui para ver mais informações.
Bovilla Lake
O Lago Bovilla é um dos passeios mais procurados na Albânia. Localizado a cerca de 30 km a nordeste de Tirana, no Parque Nacional da Montanha Dajti, entre as montanhas Gamti e Dajti, o lago é um reservatório artificial que fornece aproximadamente 50% da água potável da capital albanesa. Esse passeio merece um post exclusivo, mas vou deixar um resumo por agora.
Nosso tour era em uma Van climatizada, que nos buscou em frente ao nosso hotel às 9h (toda a combinação é feita por whatsapp) e, além do motorista tinha um guia muito simpático e educado. No caminho paramos em um restaurante para um café e xixi, antes de começarmos a estrada de chão. Levamos quase uma hora para chegar até o ponto de encontro, na montanha, parando uma vez mais no Canyon Bovilla para fotos.
O ponto de encontro é em frente ao restaurante do Lago Bovilla de onde saímos a pé para um mini trekking que leva até o miradouro do lago.
Para quem quiser uma caminhada um pouco maior, o guia desce antes do restaurante e segue caminhando com o grupo até o restaurante, onde nos encontramos e partimos rumo ao miradouro. Eu e as amigas optamos por não fazer a caminhada mais longa.
Para ir até o miradouro é preciso algum condicionamento físico, pois há muitas pedras e somente no final do percurso há uma escada bastante íngreme que leva até o miradouro. É meio que escalando pedras, como um cabrito mesmo… se você tem medo de altura ou não se garante nas pernas, é melhor não ir.
Eu fui, mesmo com meu medo de altura e não me arrependi. A vista é espetacular, ainda que com uma multidão de gente na volta…
Depois almoçamos no restaurante do lago e voltamos à Tirana, onde chegamos por volta das 17h da tarde.
Durrës
Descansamos um pouco, tomamos banho, pegamos o carro e fomos até Durrës, a cidade praiana mais perto de Tirana. Levamos cerca de 20 minutos e chegamos a tempo de ver o entardecer na praia. Caminhamos pelo calçadão, escolhemos um bar e celebramos nosso segundo dia de viagem ao melhor estilo.
Durrës foi fundada por colonos gregos em 627 a.C. com o nome de Epidamnos, e mais tarde passou a se chamar Dyrrachium sob domínio romano. Foi uma cidade importante no Império Romano e ponto inicial da Via Egnatia, estrada que conectava o Adriático a Bizâncio (atual Istambul). Durante os séculos, foi ocupada por bizantinos, venezianos, otomanos e italianos — tudo isso deixou marcas em sua arquitetura e cultura. Uma de suas atrações principais é o Anfiteatro Romano de Durrës, o maior da península balcânica, construído no século II d.C., com capacidade para até 20 mil pessoas. Também há mosaicos antigos, banhos romanos e vestígios de muralhas medievais.
Foi um passeio rápido, já que nos nossos planos de viagem incluímos uma noite em Durrës, antes de voltar para casa. Mas já que estou falando da cidade aqui,vou incluir também as informações do hotel que ficamos e o que fizemos nessa segunda vez.
Ficamos hospedadas no VMResort & Spa, em frente à praia. A diária inclui café da manhã e estacionamento, além de acesso à piscina e ao beach club em frente. Gostei bastante do hotel, que tem opção all-inclusive para quem quiser. Optamos por jantar lá e o restaurante é ótimo. O café da manhã é bom, variado, mas tem uma questão que não curti muito que foi o café em si. Para pegar café foi preciso entrar numa fila e solicitar ao atendente (só tinha um) que, além do café, também servia suco. Agora imagine um resort cheio de gente, esperando na fila para pegar um café? Pois então, saiba que essa prática parece ser comum na Albânia. Quase todos os hotéis que fomos era assim…eu achei uma chatice. Mas fora isso, o resto era bom (mas nada de excepcional). Se levar em consideração o valor da diária, nem dá para reclamar muito.
A localização era impecável e no calçadão em frente ao hotel tem um sem número de bares, restaurantes, beach clubs para todos os gostos. Nós não fomos ao centro de Durrës, optamos por curtir o entorno do hotel e descansar.
Jantar em Tirana
Na volta decidimos jantar em um dos restaurantes ao lado da Ópera de Tirana, o Café Botanica e foi uma ótima escolha. Tanto a comida, quanto ambiente e atendimento estavam nota 10! Estacionamos embaixo da praça Skandenberg (2,5€ por 2h). Voltamos ao hotel exaustas e felizes, prontas para a próxima aventura no dia seguinte, quando fomos até Montenegro (que é assunto para o próximo post).
Se você leu até qui, me conte: o que faltou dizer? Você tem alguma pergunta? Deixe nos comentários que fare o possível para responder da melhor forma.
Beijocas e até o próximo post!
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