Em setembro de 2021, em plena pandemia (!) eu tive uma oportunidade incrível de conhecer a Romênia, à trabalho. Na ocasião, a doTerra fez o Leadership Europeu na capital da Romenia, Bucareste e eu fui covidada a palestrar! 🙂 Claro que aproveitei para conhecer um bocadinho nos três dias na Romenia, e hoje eu conto aqui como foi. Era final de setembro mas, ainda assim, fez bastante frio durante nossa visita. Também pegamos um dia com chuvisco, durante o passeio.
Onde fica a Romênia?
A Romenia é um país do sudeste europeu, cercada pela Hungria, Sérvia, Bulgária, Moldávia e Ucrânia, no norte da península dos Bálcãns e faz fronteira também com o Mar Negro. Tem cerca de 19.500 milhões de habitantes, distribuídos em uma área geográfica de cerca de 238 mil km2, semelhante à Grã-Bretanha. Sua capital é Bucareste e tem como moeda o Leu (plural “lei” (abreviatura alternativa: “ron”). A subdivisão do “leu” é o “ban”, 1 leu = 100 bani.
Existem moedas de 1, 5, 10 e 50 bani e notas de 1, 5, 10, 50, 100, 200 e 500 de lei). Na data deste post 1€ = 4,98 Lei.
Faz parte da União Européia desde 2007, não utiliza o Euro e fica a duas horas a mais que Lisboa (GMT +2).
Curiosidades sobre a Romenia
– Os restos humanos encontrados em Peștera cu Oase (“A Caverna com Ossos”), datados como sendo de cerca de 40 mil anos atrás, representam os mais antigos registros conhecidos do Homo sapiens na Europa.
– No período Neolítico, a região de Cucuteni, no nordeste do país, era o lar da mais antiga civilização europeia, conhecida como a Cultura de Cucuteni.
– O mais antigo conhecido trabalho com sal no mundo está em Poiana Slatinei, perto da aldeia de Lunca; foi usado pela primeira vez no início do Neolítico, por volta de 6 050 a.C., pela Cultura Starčevo-Criş e mais tarde pela Cultura de Cucuteni.
– O idioma romeno, língua oficial do país, é uma língua românica, derivada do latim, assim como o português.
– O Palácio do Parlamento em Bucareste é o segundo maior prédio administrativo do mundo, atrás apenas do Pentágono dos Estados Unidos.
– A Romênia abriga a maior população de ursos pardos da Europa. O Santuário de Ursos de Zărnești é um dos lugares onde esses animais são protegidos.
– Existe uma teoria que sugere que o sobrenome Silva deriva do latim “silva”, que significa “floresta” ou “bosque”. Essa teoria é apoiada pelo fato de que o sobrenome Silva é frequentemente encontrado em áreas com muitas florestas e o nome Transilvânia, quer diser além da floresta.
– A Transilvânia é uma região da Romênia muito antiga que ficou popularmente conhecida depois do romance “Drácula” , de Bran Stoker em 1897. O Conde Drácula como um vampiro faz a sua primeira aparição na visão ocidental, tendo como inspiração o Príncipe Vlad Tepes, que vivia na região e é considerado um herói nacional e não tem qualquer associação ou lenda histórica com vampiros ou seres sobrenaturais. Os Romenos, inclusive, rejeitam e desdenham da visão ocidental fantasiosa sobre o Príncipe (mas adoram a receita oriunda do turismo, claro!).
Como ir à Romênia
Nós saímos de Lisboa e, para economizar, escolhemos um voo lowcost da Ryanair (ida) e WizzAir (volta). Fomos de Lisboa à Bergamo, na Itália pela Malta Airline (2h de voo) e, de Bergamo, fomos até Bucareste, pela WizzAir (3h de voo). Na volta paramos em Nice (1:40min) e, de lá, voltamos à Lisboa(1:30). Comprei as passagens pelo site Gotogate.pt e paguei 113,99€ ida e volta. O voo da volta, saindo de Nice atrasou horrores. Felizmente o aeroporto de Nice é muito bom (o de Bergamo, também foi excelente).
O voo pela WizzAir é bem semelhante aos voos pela Ryanair ou Easyjet, para quem já conhece. Passagens mais baratas, sem direito a nada (somente uma mochila pequena, qualquer alimentação à bordo é paga, ônibus até o avião…).
O aeroporto de Bucareste (OTP) fica na cidade vizinha Otopeni, a cerca de 17km do centro.
Nós tivemos uma experiência bem ruim na chegada à Bucareste. Era noite, fazia frio e nosso hotel não era longe do aeroporto. Pensamos que seria fácil pegar um taxi ou mesmo um Uber, mas não foi tão fácil assim. Não havia Uber e os taxis em frente ao terminal de chegadas estavam cobrando muito caro (algo em torno de 50€ para percorrer 2km). Como era noite não quisemos pegar o ônibus que parava em frente ao terminal de chegada por não termos certeza da direção. Finalmente, depois de perguntar muito, acabamos descobrindo alguns carros que fazem transporte (“tipo uber”), que cobraram 15€ para nos levar até o hotel. Normalmente não pegaria esse tipo de transporte, mas como estávamos em 4 pessoas, cansadas … resolvemos arriscar e, felizmente, deu certo.
Dito isso, para quem vai, sugiro verificar a possibilidade de um transfer junto ao hotel. Na saída nós fizemos isso e foi muito melhor (custou 20€). Mais tarde, aprendi que existem terminais (uns totens amarelos no saguão do aeroporto onde você retira uma comanda (ou ticket) para o táxi e que, assim, o preço fica pré acordado (e portanto bem mais justo). Também conversando com locais aprendi que os taxistas de Bucareste tem uma fama horrorosa, que sempre tentam enganar turistas desavisados… mas que no interior é diferente. Durante nossa visita utilizamos o Taxify por 2 vezes para visitar o Parlamento e, depois, voltar ao hotel. Deu certo também.
Três dias na Romênia
Como mencionei acima, minha viagem à Romênia foi à trabalho, então nosso tempo foi mais curto para turistar. Ainda assim, conseguimos aproveitar muito bem o pouco tempo que tivemos. Reservamos um dia inteiro para visitar Bucareste e outro dia para visitar os castelos mais famosos e uma cidade histórica. Para o dia dos castelos contratamos um guia local e tivemos a grande sorte de sermos as únicas pessoas do passeio, já que o casal que iria conosco desistiu de última hora. No terceiro dia só conseguimos passear depois do evento doTerra, então acabamos voltando ao centro histórico de Bucareste. Vamos às visitas?
Dia 01 – Castelos, Sinaia e Brasov
Após o café da manhã cedinho, encontramos nosso motorista e guia para começarmos o passeio. O dia estava nublado e chuvisquento, mas depois melhorou. Seguimos rumo norte em direção a cidade de Sinaia, onde fica o Castelo de Peleș. Situado nas montanhas dos Cárpatos, na região histórica do norte da Muntenia,
Castelo de Peleș
O Castelo de Peleș, considerado um dos mais bonitos da Europa (será?), foi construído entre 1873 e 1914, durante o reinado do rei Carol I da Romênia, como residência de verão da família real. O rei contratou o arquiteto alemão Johannes Schultz para projetar o castelo, com uma mistura de estilos arquitetônicos, incluindo influências da arquitetura renascentista alemã e italiana, bem como elementos barrocos e góticos. Após a Segunda Guerra Mundial, o castelo foi confiscado pelo regime comunista e convertido em um museu, depois da abdicação do rei Miguel I em 1947. Em 2006, o castelo foi devolvido aos herdeiros da família real romena, que o administram em conjunto com o governo romeno.
Compramos os ingressos na hora (para ver os horários de visitação, os preços e outras informações, consulte o site oficial aqui.). Optamos pelo Tour Guiado que inclui os andares superiores, a visita ao jardim e ao entorno do castelo (80 Lei). Note que é preciso também pagar uma taxa para fotografar (35 Lei).
Não há estacionamento para visitantes e é preciso deixar o carro no hotel ali perto e caminhar um pequeno percurso (lindo, por sinal), onde podemos apreciar a beleza do entorno.
O impressionante castelo ocupa uma área de 3.200 metros quadrados, abrigando 160 quartos que impressionam pela beleza e sofisticação. A mais conhecida é a Grande Sala do Arsenal, que abriga algumas das melhores coleções de armas e armaduras, com mais de 4.000 peças de armamento que foram coletadas ou recebidas como presente, principalmente da Europa Ocidental e Oriental, mas também de outras regiões do mundo. O interior do castelo, especialmente o salão principal, é lindamente decorado com madeira esculpida e os vitrais fazem dele um verdadeiro símbolo de elegância e realeza.
Infelizmente as fotos que tirei não transmitem a verdadeira beleza do lugar, que era pobre em iluminação natural, o que prejudicou as fotos.
Curiosidades:
– O Castelo de Peleș foi escolhido para representar a casa da excêntrica bilionária Penelope interpretada por Rachel Weisz no filme “Os Irmãos Bloom”, lançado em 2009, também estrelado por Adrien Brody e Mark Ruffalo.
– O castelo foi equipado com tecnologias modernas para a época, como aquecimento central, elevadores e até mesmo um sistema de vácuo para limpeza.
– O castelo tem uma sala de teatro com decoração luxuosa, onde eram realizadas apresentações privadas para a família real.
– Durante a Primeira Guerra Mundial, o castelo serviu como hospital para os soldados feridos.
– O Castelo de Peleș foi palco de eventos históricos importantes, incluindo a assinatura do Tratado de Sinaia em 1913, que reconheceu a independência da Bulgária.
Sobre Sinaia
Sinaia é uma encantadora cidade montanhosa na Romênia, situada no coração da região da Valáquia, a cerca de 120 km ao norte de Bucareste. Tornou-se uma estância de esqui popular, com várias pistas e teleféricos que atendem a esquiadores de todos os níveis de habilidade. É conhecida por sua arquitetura charmosa, com edifícios históricos e casas tradicionais que refletem a rica herança cultural da região. Ruas de paralelepípedos, igrejas ortodoxas e chalés alpinos pintados em cores vibrantes chamam a atenção dos visitantes. Além do Castelo de Peleș, outro marco importante em Sinaia é o Mosteiro de Sinaia, fundado no século XVII. Este mosteiro ortodoxo é conhecido por sua bela arquitetura e seus afrescos religiosos impressionantes, e é um local de peregrinação para os fiéis ortodoxos. Para os amantes da natureza, é ponto de apoio a quem visita o Parque Natural Bucegi, uma área protegida com rica biodiversidade e paisagens montanhosas espetaculares e o teleférico com maior altitude da Romênia, que chega a 2050 metros.
Onde dormir em Sinaia:
Hotel Boutique Belvedere: Nota 9,5 no Booking, café da manhã incluído.
Ionana Hotel: Nota 9,2 no Booking, 5 estrelas
Alexandrion Experience: Nota 9,2 no Booking, café da manhã incluído
Castelo de Pelișor
Não visitei o Castelo de Pelișor, por conta do tempo curto, mas vou deixar aqui as indicações e informações que pesquisei, caso você queira visitar, pois fica mesmo muito próximo do Castelo de Peleș.
Chamado do “pequeno Peleș” em romeno, a construção do Castelo de Pelișor começou em 1899 e foi concluída em 1903. O projeto foi idealizado pela própria rainha Elizabeth, que se inspirou em chalés suíços e no estilo neogótico alemão. O castelo é menor que o Castelo de Peleș, mas possui um charme e uma elegância únicos. Sua arquitetura é caracterizada por torres pontiagudas, telhados de ardósia, varandas de madeira e detalhes em pedra. O interior do castelo é decorado em estilo Art Nouveau, com móveis de época, tapeçarias, vitrais e obras de arte. Tickets por 30 Lei, adultos, possibilidade de comprar online pelo mesmo site do Castelo Peleș acima. Não há opção de visitas guiadas.
Curiosidade: No interior do castelo está o coração da Rainha Maria da Romênia, numa caixa de prata dourada decorada com pedras preciosas. O rei Mihai ordenou que o coração fosse colocado no Salão Dourado do Castelo Pelisor.
Castelul de Stirbey
Antiga residência de verão da família Stirbey e também a construção mais antiga de Sinaia. Hoje abriga o Museu da Cidade de Sinaia, com 13 salas temáticas que contam a história de Sinaia e uma cafeteria. Além do museu, o Castelul Stirbey disponibiliza quartos originais para quem quiser se hospedar.
Brașov
Considerada uma das cidades mais bonitas da Romênia, graças à sua arquitetura bem preservada, suas paisagens deslumbrantes e sua atmosfera encantadora, durante o inverno, Brasov se transforma em um destino popular para esquiadores, com várias estâncias de esqui nas montanhas circundantes. A cidade tem uma rica tradição culinária, com pratos tradicionais da culinária romena e da culinária saxônica, como sarmale (charutos de repolho), mămăligă (polenta) e kürtőskalács (pão doce em espiral).
Visitamos Brașov um pouco antes de ir à Bran e acabamos almoçando por lá e abaixo você pode ver algumas das atrações da cidade:
Sua história remonta ao século XIII, quando foi fundada pelos cavaleiros teutônicos. Ao longo dos séculos, a cidade foi sendo influenciada por várias culturas, incluindo alemã, romena e húngara. Durante a Idade Média, Brașov era uma cidade fortificada, com muralhas e torres de defesa que ainda podem ser vistas hoje.
O que ver:
– Centro Histórico (Piața Sfatului): A praça principal de Brasov é o coração da cidade, cercada por belos edifícios históricos, cafés, restaurantes e lojas. Destacam-se a Casa Sfatului (Câmara Municipal), a Igreja Negra e a antiga Casa dos Tecelões.
– Igreja Negra (Biserica Neagră): Esta igreja gótica luterana impressionante, também conhecida como Igreja de Santa Maria, é uma das maiores igrejas góticas do sudeste da Europa. Seu interior abriga uma coleção impressionante de tapetes orientais e o maior órgão mecânico da Romênia. Tem esse nome devido a um incêndio que deixou marcas no edifício. Consulte a oficina de turismo para ver os horários dos concertos de órgão de tubos.
– Montanhas dos Cárpatos: Brasov é cercada pelas montanhas dos Cárpatos, oferecendo oportunidades para caminhadas, escaladas, esqui e outras atividades ao ar livre. O Monte Tampa, com sua estátua do Cristo Redentor no topo, oferece uma vista panorâmica da cidade e das montanhas ao redor.
– Rua Strada Sforii: Conhecida como uma das ruas mais estreitas da Europa, a Strada Sforii é um ponto turístico único em Brasov. Com apenas 1,32 metros de largura em alguns pontos, a rua oferece uma experiência pitoresca e peculiar aos visitantes.
– Hof Café: para uma parada ou descanso, na praça central.
Onde dormir em Brasov:
Albert Residence: Nota 9,7 no Booking, com estacionamento e no centro.
Casa Chitic Hotel & Restaurant: Nota 9,2, central e tem café da manhã incluído.
Oldern House: Nota 9,5 no Booking, bem central.
Castelo de Bran
Localizado a uma curta distância de Brasov, o Castelo de Bran é uma das atrações turísticas mais famosas da Romênia. Embora associado à lenda de Drácula, o castelo é na verdade um exemplo impressionante de arquitetura medieval da Transilvânia.
Construído no século XIV pelos cavaleiros teutônicos para proteger a fronteira entre a Transilvânia e a Valáquia, o Castelo de Bran ganhou fama internacionalmente devido às lendas associadas ao príncipe romeno Vlad III, também conhecido como Vlad, o Empalador, que inspirou a história de Drácula. No entanto, não há evidências concretas de que Vlad tenha realmente residido no castelo, embora possa ter passado por lá. Em uma posição estratégica no topo de uma colina, com vista para o vale circundante, apresenta uma combinação de estilos arquitetônicos, incluindo elementos góticos, renascentistas e barrocos. Suas torres imponentes, muralhas espessas e pontes levadiças criam uma atmosfera medieval única.
O interior é muito simples, as salas são relativamente pequenas e a construção mais parece mesmo uma fortaleza defensiva do que uma residência real, recentemente transformado em um museu que exibe uma coleção de móveis, artefatos históricos e armas antigas, oferecendo aos visitantes a oportunidade de aprender mais sobre a história e a cultura da região.
Drácula
O Castelo de Bran é frequentemente associado ao vampiro fictício Conde Drácula. O castelo romeno se assemelha ao Castelo Drácula, conforme descrito no romance Drácula (1897), de Bram Stoker, na medida em que ambos ficam sobre precipícios rochosos e oferecem vistas espetaculares. Mas Stoker, um escritor irlandês, ao que se sabe nunca teria conhecido a Transilvânia. Além disso, Vlad, o Empalador (Vlad III Drácula), o personagem histórico mais identificado com o Drácula de Stoker, nunca governou o Castelo de Bran, embora algumas fontes afirmem que ele foi mantido prisioneiro lá por dois meses. Vlad, neto de Mircea, o Velho, foi um voivoda (príncipe) da Valáquia no século XV.
A visita ao Castelo de Bran é certamente interessante e, ao redor do castelo uma comunidade se formou, com diversas lojas, restaurantes e feira de souvenirs, faz a festa dos turistas.
Dias 02 e 03 – Bucareste
A capital (e maior cidade) da Romênia fica na parte sudeste da Romênia, na região da Muntenia (parte da Valáquia), nas margens do rio Dâmbovița. Com cerca de 2 milhões de habitantes é a quinta cidade mais populosa da União Europeia. Com uma arquitetura austera e cicatrizes profundas herdadas do comunismo, o centro histórico tem pontos interessantes a visitar. Foi lá que concentramos nosso tempo, que era escasso. Mesmo assim pesquisei as atrações que deixo abaixo, caso você tenha mais tempo:
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Palácio do Parlamento (Palatul Parlamentului): Este é um dos edifícios mais impressionantes e emblemáticos de Bucareste, e também um dos maiores edifícios administrativos do mundo. Construído durante o regime comunista de Nicolae Ceaușescu, o Palácio do Parlamento é uma obra-prima da arquitetura neoclássica e abriga hoje o Parlamento Romeno. Nós não entramos no prédio, que tem mais de 1000 cômodos e oferece visita guiada, mas pudemos apreciar sua magnitude do lado externo.
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2. Centro Histórico (Centrul Vechi): O centro histórico de Bucareste, também conhecido como Lipscani, é uma área vibrante e animada, repleta de ruas de paralelepípedos, praças encantadoras, cafés, bares, restaurantes e lojas. É o coração pulsante da cidade, onde os visitantes podem mergulhar na atmosfera única de Bucareste. Alguns lugares do centro histórico que visitamos (ou passamos em frente):
– Café Van Gogh – Café charmosinho no centrode Bucareste
– Cărturești Carusel (Strada Lipscani 55) , uma das livrarias mais bonitas do mundo
– Palácio Curtea Veche , residência de Vlad Tepes
– Igreja de Santo Antônio
– Calea Victoriei (Rua repleta delojas de marca)
– Biserica Zlatari, templo ortodoxo que guarda as relíquias de S. Cipriano
– Passagem Macca-Vilacrosse (uma passagem estilo galeria com lojinhas e cafés bem charmosos)
– Pasajul Victoria, no melhor estilo Pink Street de Lisboa, cheia de guarda-chuvas coloridos
– Palácio Şuţu
– Igreja Nova de São Jorge
– Igreja e Mosteiro de Stavropoleus
– Palatul CEC
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Ateneu Romeno (Ateneul Român): Este magnífico edifício é o principal local de concertos de Bucareste e uma das principais salas de concerto da Europa. Construído no final do século XIX em estilo neoclássico, o Ateneu Romeno é conhecido por sua acústica excepcional e por sediar performances de música clássica de renome internacional.
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Museu Nacional de Arte da Romênia (Muzeul Național de Artă al României): Este museu abriga uma impressionante coleção de arte romena e internacional, incluindo pinturas, esculturas, arte decorativa e artefatos históricos. Destacam-se as obras de artistas romenos famosos como Nicolae Grigorescu, Ion Andreescu e Theodor Aman.
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Parque Herăstrău (Parcul Herăstrău): Este é o maior parque de Bucareste e oferece uma fuga tranquila do bulício da cidade. Os visitantes podem passear ao longo de seus lagos cintilantes, alugar barcos a remo, fazer piqueniques, andar de bicicleta ou simplesmente relaxar e apreciar a paisagem serena.
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Museu da Aldeia Romena (Muzeul Satului): Este museu ao ar livre é uma verdadeira jóia, exibindo mais de 300 edifícios tradicionais de toda a Romênia. Os visitantes podem explorar vilarejos autênticos, igrejas de madeira, moinhos de vento, casas camponesas e descobrir a rica herança cultural e arquitetônica do país.
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Catedral Patriarcal (Catedrala Patriarhală): Esta magnífica catedral ortodoxa é um importante marco religioso e arquitetônico de Bucareste. Construída no início do século XX em estilo neobizantino, a catedral impressiona com suas cúpulas douradas, mosaicos coloridos e afrescos elaborados.
- Arco do Triunfo (Arcul de Triumf): Monumento, projetado por Petre Antonescu, construído em 1921. Comemora a vitória da Romênia na Primeira Guerra Mundial e a coroação do rei Fernando e sua esposa Maria.
- Opera Nacional
Onde dormir em Bucarest
JW Marriot: Nota 8,9 no Booking (luxo)
Novotel Bucharest: Nota 8,5 no Booking
NF Palace: Nota 8 no Booking
Athina Suites: Nota 9,2 no Booking
7 comidas típicas da Romênia
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Sarmale: Sarmale é um prato tradicional romeno, consistindo em folhas de repolho ou videira recheadas com uma mistura de carne de porco moída, arroz, cebola e especiarias. As folhas são enroladas em pequenos pacotes e cozidas lentamente em molho de tomate até ficarem macias e saborosas.
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Mămăligă: Mămăligă é uma espécie de polenta romena, feita de farinha de milho e água, cozida até ficar espessa e cremosa. É frequentemente servida como acompanhamento para pratos de carne, queijo ou vegetais, e pode ser consumida quente, como substituto do pão.
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Mici (ou Mititei): Mici são rolinhos de carne grelhados, feitos de uma mistura de carne de porco, carne de vaca e especiarias, como alho, páprica e cominho. Eles são populares como petisco ou lanche em churrascos romenos e são frequentemente servidos com mostarda, pão e cebola picada.
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Ciorbă de Burtă: Esta é uma sopa tradicional romena feita com tripas de vaca, legumes, creme azedo e temperos, como alho, louro e pimenta. Apesar de sua origem humilde, a ciorbă de burtă é uma iguaria apreciada, especialmente durante os meses mais frios do ano.
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Mici Brânză: Esta é uma sobremesa romena popular, feita de queijo fresco ou queijo de cabra envolto em massa folhada e depois frito ou assado. O resultado é uma delícia doce e cremosa, muitas vezes servida com calda de frutas, mel ou geleia.
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Sărmăluțe cu Varză: Esta é uma variação do sarmale, onde a carne recheada é embrulhada em folhas de repolho em vez de videira. É um prato reconfortante e saboroso, geralmente acompanhado de creme azedo e polvilhado com páprica.
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Mici Pește: Mici pește são pequenos bolinhos fritos de massa de peixe, geralmente feitos de carpas ou outras espécies de peixes de água doce. Eles são temperados com alho, salsa, sal e pimenta, e são uma iguaria popular em áreas costeiras e perto de rios na Romênia.
Foram dias muito especiais na Romênia, onde eu pude apreciar a cultura do leste Europeu e aprender mais sobre este povo valoroso na companhia das minhas amigas queridas e parceiras de trabalho. Quem sabe um dia volto com a família?
E você, já conhecia a Romênia? Conte abaixo nos comentários e veja outras sugestões de lugares para visitar.
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