Nossa primeira etapa na Toscana iniciou em Montepulciano, que foi a base para conhecer o tão famoso Val d’Orcia. Como contei anteriormente (clique aqui), passamos 3 semanas na Itália, no verão de 2023 e nosso roteiro privilegiava a Toscana, onde passamos a maior parte do tempo.
A idéia era conhecer a região no melhor estilo Slow Travel… descansadamente. O que não significou que ficamos somente nos hoteis. Não mesmo! Passeamos bastante e conhecemos várias cidades, inclusive as clássicas Florença e Siena. Mas nós curtimos as paisagens campestres inigualáveis da Toscana, sem nenhuma pressa.
Foram 3 noites em Montepulciano, onde alugamos um apartamento via Booking, aos pés da cidade histórica. De lá, percorremos boa parte do Val d’Orcia em um dia (visitando algumas cidades e curtindo muito as paisagens). E é esse o assunto do post de hoje: nosso roteiro para visitar o Val d’Orcia na Toscana.
Val d’Orcia na Toscana
Quando imaginamos a Toscana, normalmente pensamos em colinas verdejantes, fileiras de ciprestes, estradas sinuosas tal como estamos acostumados a ver em filmes e pinturas renascentistas. Pois esta paisagem é exatamente o que vemos ao percorrer o Val d’Orcia, na Toscana.
O rio Orcia corta a região e dá nome ao vale, que fica entre as províncias de Siena e Grosseto. A área inteira faz parte de um parque protegido e reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO que também é berço de alguns dos melhores vinhos italianos: o Brunello di Montalcino, o Nobile di Montepulciano, o Rosso D’Orcia… isso sem contar os queijos Pecorino e Pienza, as trufas, o mel, o Pici…
O Val d’Orcia também inclui várias etapas da Via Francigena, uma rota de peregrinação que vai de Canterbury a Roma. O documento mais antigo que relata esta rota é o relatório de viagem de Sigerio, arcebispo de Canterbury, pelo Val d’Orcia, no ano de 903.
Outra parte interessante (e não tão falada) desta região, são as águas termais encontradas em Bagno Vignoni, Bagni San Filippo, San Casciano dei Bagni, Petriolo e talvez o mais famoso, Saturnia (que visitamos na ida de Roma à Montepulciano). Algumas são, inclusive, gratuitas :-).
Quanto tempo ficar no Val d’Orcia?
Nós ficamos 3 dias e foi o suficiente para vermos o básico, mas não visitamos somente o Val d’Orcia. Se você quiser fazer os roteiros de vinhos e curtir as águas termais, eu sugiro ficar mais tempo ou usar os 3 dias exclusivamente no Val d’Orcia.
Algumas aldeias são muito pequenas mesmo e é possível visitar duas ou 3 delas em um único dia se você tiver disposição. Ao longo do percurso existem vinícolas, agriturismo e pontos de interesse bastante curiosos, tal como a casa do filme Gladiador. Falando em filmes, no final do post vou deixar uma listinha de filmes que teve o Val d’Orcia na Toscana como cenário. Eu sempre gosto de assistir (ou reassistir) com a família, filmes que foram rodados na região, antes de qualquer viagem.
Nosso roteiro no Val d’Orcia
Basicamente, saindo do apartamento em Montepulciano (parte nova), colocamos 3 cidades no roteiro: Pienza, Montalcino e Montepulciano, com algumas paradas para fotografar e curtir a paisagem, ao longo dos cerca de 40 km do trajeto. Saímos de manhã cedo, voltamos para almoçar em casa e, à tarde visitamos Montepulciano histórica. Nosso roteiro de um dia de passeio foi o seguinte, por ordem de paradas:
1. Tempio di San Biagio (ou Santuario da Madona de São Biagio)
San Biagio (ou São Brás) foi um mártir, bispo e santo católico que viveu entre os séculos III e IV na Armênia. Ficou conhecido porque retirou, após uma breve oração, um espinho da garganta de uma criança. Por esse motivo, é padroeiro das doenças da garganta, dos otorrinolaringologistas, dos pecuaristas e das atividades agrícolas.
Localizado aos pés de Montepulciano, fora da muralha da cidade velha, o imponente Tempio di San Biagio, é uma igreja em estilo grego-renascentista do século XVI. A obra-prima do arquiteto Antonio da Sangallo il Vecchio é revestida por mármore travertino e guarda em seu interior um lendário afresco do século 14, que dizem ter sido o local de um milagre: a Madona na pintura foi testemunhada movendo seus olhos, no século XVI.
Reza a lenda que o tal milagre ocorreu em abril de 1518: duas mulheres, Antilia e Camilla, e um pastor chamado Toto, passaram diante de um afresco representando Nossa Senhora com o Menino e São João. Ao passarem, notaram que os olhos da Virgem se moviam como se ela estivesse viva; mais tarde, outros milagres aconteceram e decidiu-se então erguer uma igreja como sinal de devoção.
O caminho que leva até o templo é cercado por ciprestes e a igreja magnífica ocupa um lugar de destaque em meio ao vale verdejnte, repleto de vinhedos. Mesmo da estrada a vista é magnífica e chama muito a atenção.
2. Agriturismo Palazzo Massaini
Impossível passar em frente à entrada do Agriturismo Palazzo Massaini sem parar. É o cenário toscano perfeito. Uma pequena estrada em aclive, cercada por ciprestes, que leva a uma construção no estilo palacete no topo da colina. É um sonho de lugar que visitamos para conhecer.
O Palazzo Massaini merece um post exclusivo, mas por hora vou recomendar a visita e, se você procura um lugar diferenciado para se hospedar na região, este, com certeza vai te surpreender. Além de hospedagem, o Agriturismo Palazzo Massaini oferece outras experiências e a entrada é livre (não precisa estar hospedado):
- – Prova de vinhos
- – Visitas guiadas ao jardim botânico da propriedade
- – Piquenique
- – Aula de culinária
Para reservar hospedagem, clique aqui.
Para saber mais sobre as experiências, clique aqui.
3. Pienza
Com certeza parada obrigatória para quem visita a região, Pienza é conhecida como “a cidade ideal”, por conta de uma reconstrução idealizada pelo Papa Pio II, nascido na cidade anteriormente conhecida como Corsignano. Pio II convocou um dos maiores arquitetos da época, Rossellino e o encarregou de construir uma “cidade ideal”, perfeita segundo os paradigmas do Renascimento, com os ideais de beleza e harmonia da época. O resultado foi uma cidade planejada, charmosa até os dias de hoje, com uma localização invejável em pleno Val d’Orcia. Foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1996, e também é conhecida mundialmente pela produção de queijo pecorino.
O Pecorino de Pienza é um queijo delicioso e aromático, preparado com leite de ovelha e ingrediente da famosa Carbonara. Na cidade encontramos várias lojas que vendem (e oferecem degustação) desde a variedade dolce, mais suave e delicada, o trufado, o envelhecido em gruta, envolvido com folhas de nozes ou embebido de vinho, o stagionato, com um sabor mais forte e madurado. Nem sei dizer qual o melhor…
No primeiro fim de semana de Setembro a cidade se enfeita para a Fiera del Cacio, um festival dedicado ao queijo pecorino e outros produtos tradicionais e é também famosa pelo Palio del Cacio al Fuso, uma competição na qual jogadores de 6 distritos diferentes (contrade) competem entre si.
O vilarejo é bem pequeno e fácil de percorrer. Há um estacionamento público (com parquímetro) bem próximo de uma das entradas e foi lá que deixamos o carro. Ficamos menos de duas horas caminhando por tudo e, por conta do horário, não ficamos para almoçar, mas peguei as dicas para deixar aqui.
O que visitar em Pienza:
– Catedral de Santa Maria Assunta
– Palazzo Piccolomini: inspirada no Palazzo Rucellai em Florença, também conhecida como Palácio Pontificial ou Palazzo Pontificio.
– Piazza Pio II: onde acontece a Fiera del Cacio.
– Via dell’Amore, Via del Bacio: por conta dos nomes das ruas, Pienza também é conhecida como Cidade do Amor (que fofo).
– Via Gozzante: não deixe de percorrer este grande “terraço” com vistas magníficas ao Val d’Orcia e se quiser pode tomar um café ou comer no restaurante La Terrazza del Chiostro ou, no final de tarde, curtir um bom vinho no Idyllium.
– Simplesmente andar pelas ruelas encantadoras de Pienza.
– Almoçar ou provar vinhos na Osteria Sette di Vino
4. Capela della Madonna di Vitaleta
No caminho para San Quirico d’Orcia, paramos rapidamente para apreciar e fotografar a pequena e instagramável Capela della Madonna di Vitaleta. Envolta em lendas e curiosidades, a pequena capela ganhou muita popularidade com os turistas, que atualmente podem aproveitar para conhecer o Ristoro Vitaleta, mesmo próximo à Capela. Lá, é possível desfrutar da paisagem da região enquanto saboreamos iguarias toscanas altamente selecionadas. Grande parte da excelência oferecida no cardápio vem do Podere Forte, antiga propriedade do proprietário das terras onde fica a Capela, onde produz produtos alimentícios e vitivinícolas orgânicos e biodinâmicos de alta qualidade, incluindo azeites, vinhos e carnes curadas, como a famosa cinta senese bresaola.
5. Casa do (filme) Gladiador
Se você assistiu ao filme O Gladiador, com Russel Crowe, vai lembrar das vezes em que o personagem principal, também chamado de “Espanhol” sonhava acordado com as lembranças de sua casa e sua família. A idílica casa, rodeada de campos de trigo dourado e com um caminho ladeado por ciprestes, fica na verdade em pleno Val d’Orcia e nós fomos lá conferir. Foi mesmo somente um pit stop como curiosidade. A propriedade é privada e tem um portão à entrada, que nos impede de entrar. Mas é possível ver a casa e a estradinha de ciprestes do filme (considere as edições) e, inclusive, a localização exata está disponível no Google Maps.
6. Montalcino
Se você tem mais tempo, eu sugiro uma parada em San Quirico d’Orcia, antes de seguir até Montalcino. Como nos nossos planos estava um almoço em casa, resolvemos não parar lá e seguimos diretamente à pitoresca Montalcino.
O charmoso burgo medieval ficou mundialmente conhecido pelo seu Brunello de Montalcino, um dos vinhos mais apreciados da Itália (e do mundo). Cercado por muralhas de 4km de extensão e no alto de uma colina, é possível estacionar do lado de fora das muralhas em um estacionamente público (parquímetro que só aceita moedas) ou, se tiver sorte, lá dentro, mesmo em frente à Fortalezza, também conhecida como Rocca.
O pequeno vilarejo tem cerca de 5000 habitantes e oferecem aos visitantes alguns pontos de interesse:
– Torre do Relógio
– Piazza del Popolo
– Palazzo dei Priori (Palazzo Comunale)
– Museu de Arte Sacra
– Igreja de Santo Agostinho
– Duomo de Montalcino
– Igreja da Madonna del Soccorso.
Bom, passeamos pela cidade mas, eu confesso que meu coração estava totalmente voltado à principal atração da cidade: o vinho!
O vinho Brunello di Montalcino é feito 100% com uvas da variedade Sangiovese Grosso (na verdade um “clone” dessa casta, conhecido por Brunello). Todas as garrafas produzidas são lacradas com um selo numerado, garantindo assim sua qualidade e autenticidade. Ferruccio Biondi Santi foi o responsável, no final do século 19, pela inovação que levou à produção do famoso vinho e nós podemos degustar alguns exemplares na Fortezza di Montalcino (também chamada de Enoteca).
A Enoteca di Montalcino é um paraíso para os apreciadores e também para curiosos. Lá dentro, além de degustação, é possível comer, comprar e subir na torre da Fortaleza para apreciar a vista.
Lá dentro eu aprendi que o vinho Rosso di Montalcino, também produzido na região (e bem mais barato) é mais leve, mais frutado e mais barato que o Brunello. E nem por isso, ruim, muito antes pelo contrário (ao menos ao meu paladar).
A Enoteca é muito bem atendida, é possível bater-papo, fotografar à vontade e até dar boas risadas com os atendentes que são uma simpatia só. Dentro das muralhas da fortaleza tem banheiros públicos (0,50€), que é sempre bom saber. Mas se não quiser ficar na Fortaleza, na rua principal tem um sem número de restaurantes e osterias que oferecem degustação de vinhos da região também.
7. Montepulciano
Voltamos para nosso apartamento depois de visitar Montalcino (eu bem alegrinha por conta dos vinhos kkk) por que o marido encasquetou de fazer um churrasquinho, já que nosso apartamento tinha um pátio bem gostoso com churrasqueira (e um mercado ótimo na esquina de casa). Curtimos bastante nossa casinha italiana, dormimos depois do almoço, com o maravilhoso (e indispensável) ar condicionado e, no final da tarde, já bem mais fresco, visitamos a cidade histórica de Montepulciano.
Percebam que, como estávamos hospedados ali, nossa ideia foi de visitar Montepulciano todos os dias ao entardecer. Assim poderíamos curtir bastante a pequena cidade, jantar e passear à vontade.
Então o que vou descrever agora reflete a soma desses dias de visitação e, num próximo post, vou contar mais sobre nosso apartamento e dar outras dicas de hospedagem na região.
Falando assim pode parecer que foi um dia super corrido, mas longe disso. Como mencionei anteriormente, as distâncias são muito curtas. De Montepulcino à Montalcino são 40km, ou seja, saímos de casa às 9h, passeamos bastante, voltamos, nosso almoço terminou por volta das 15h e às 19:30 fomos visitar Montepulciano, depois de dormir a sesta. Mas, é claro, que se você quiser visitar algumas das vinícolas da região vai poder dividir melhor o tempo em mais dias.
Montepulciano é maior que Montalcino, tem cerca de 15.000 habitantes. A cidade histórica fica no alto de um monte (bem alto mesmo) e é um típico burgo medieval. Além de famosa pelo vinho, é lá que acontece o Bravio delle Botti, aquela corrida em que os participantes levam um barril ladeira acima e que vemos nas reportangens da TV.
Existem alguns estacionamentos fora das muralhas mas já no alto da colina (opções pagas e gratuitas). A Via del Corso é a principal, repleta de lojinhas, restaurantes charmosos, sorveterias e cafés. São 2 as portas principais da cidade: Porta al Prato e Porta delle Farine.
Entrando pela Porta al Prato, logo se vê a Colonna del Marzocco. Seguindo a Via del Corso passamos por:
– Palazzo Avignonesi
– Palazzo Bucelli
– Igreja de Sant ‘Agostino
– Torre dell’Orologio o della Pulcinella
– Igreja de San Francesco
– Palazzo Aragazzi
– Museo Civico Pinacoteca Crociani
– Palazzo Ricci
– Palazzo dei Capitano del Popolo
– Pozzo dei Griffi e dei Leoni
– Palazzo Comunale (bastante semelhante ao de Florença)
– Duomo
– Fortezza (que, aos moldes de Montalcino) também é uma maravilhosa Enoteca, onde pude degustar o famoso vinho Nobile di Montepulciano. Dentro da construção, datada de 1261, há um piso de vidro transparente que mostra um sítio arqueológico etrusco e romano, descoberto durante a restauração da Fortezza.
Nobile di Montepulciano
Lá na Enoteca, eu aprendi que, por lei, o Nobile só pode ser produzido a partir dos vinhedos ao redor da cidade de Montepulciano. O vinho é feito predominantemente de uvas Sangiovese, conhecidas como Prugnolo gentile entre os locais, que deve ocupar pelo menos 70% da mistura. No entanto, muitos produtores abrem mão de sua permissão para misturar e fazer seu melhor Nobile com 100% de Sangiovese. O vinho é então envelhecido por um período mínimo de dois anos. Um desses anos ocorre em barris ou tonéis de carvalho, e deve ser envelhecido por três anos no total para que o vinho seja rotulado como riserva.
Cuidado com a comum confusão entre os nomes Vino Nobile di Montepulciano e o Montepulciano d’Abruzzo. O primeiro é feito com as uvas Sangiovese plantadas ao redor da cidade medieval da Toscana, já o segundo é feito da uva Montepulciano, vinda da região de Abruzzo. Abruzzo é uma região no centro da Itália, que nem faz fronteira com a Toscana e tem uma produção de vinho substancialmente maior (cerca de dez vezes a do Nobile) e é bem mais barato. Sabia disso?
Filmes e séries na região:
Medici: Masters os Florence
O Paciente Inglês
O Gladiador
Cartas para Julieta
De encontro com o amor
Romeu e Julieta de Zeffirelli
Sonho de uma noite de verão
E assim termino mais um post da nossa Roadtrip pela Itália em 2023. Uma delícia poder reviver nossos momentos por lá! Digo sempre que vivo a viagem 3x: No planejamento, durante a viagem e, depois, quando escrevo os posts. Faço isso como forma de registrar nossos momentos preciosos, ao mesmo tempo que espero, sinceramente que as informações aqui partilhadas sejam úteis a vocês.
Beijo grande e até o próximo post!
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