No nosso quinto dia da viagem à Irlanda, saímos de Kilkenny com destino final em Galway, com algumas paradas importantes no caminho. Cork e Cobh no sudeste da Irlanda entraram no roteiro depois de conversar com a família, e foi ótimo! No post de hoje eu conto como foi viajar pela Irlanda de Kilkenny a Galway – roteiro de um dia inteiro.
Roteiro de 12 dias pela Irlanda
Roteiro de Kilkanny à Galway em um dia
Esse foi o dia mais longo em termos de estrada, durante nossa roadtrip e não estava no plano original. Mas como eu contei no primeiro post da viagem, uma das razões para a visita à Irlanda era conhecer algumas universidades e a de Cork era uma delas. Então resolvemos passar por lá e, já que era pertinho, aproveitamos para conhecer Cobh (última parada do Titanic antes de partir para a América).
Irlanda de Kilkenny a Galway – roteiro de um dia
Foi realmente um dia bastante cheio, mas já digo que as estradas são muito boas e as paradinhas serviram para descansar além de curtirmos os locais.
Saímos de Kilkenny após o café da manhã e aqui vou abrir um parêntese. Lá em Kilkenny comecei a prestar mais atenção nas casas pelo caminho. Além de casas bonitas, o que chamou muita atenção foi a limpeza e o capricho dos Irlandeses. Os canteiros e jardins arrumados, tudo muito limpo e enfeitado, por mais simples que fosse. Essa impressão nos acompanhou durante toda a viagem à República da Irlanda (já na Irlanda do Norte não foi exatamente a mesma coisa).
Pit Stop em Cobh
O clima continuava chuvisquento, mas isso não impediu em nada a delícia que foi chegar em Cobh, nossa primeira parada. Se você está pensando em visitar a Irlanda e pesquisou um pouco, já deve ter visto a foto icônica das casinhas coloridas com a igreja ao fundo, que eu queria muito conhecer.
Eleita pela Condé Nast Traveler como um dos mais bonitos vilarejos da Europa, tem o segundo maior porto natural do mundo e foi vencedora do prêmio Cruisers’ Choice Destinations Awards de 2019, o que já seria motivo suficiente para por Cobh no roteiro. Originalmente chamada Queenstown (em homenagem à Rainha Vitória, após sua visita em 1849), a cidade retomou seu nome gaélico, Cobh, em 1920, durante o período de independência irlandesa. Aliás, a pronúncia correta é “Côve”, sabia? Isso por que foram os britânicos que deram o nome “Cove Village” ao local e contruíram lá um forte em 1743. Depois, teve o nome adaptado ao Irlandês.
Coloquei “Deck of Cards” no GPS pois queríamos chegar diretamente no cartão postal da cidade. Já aproveito aqui para deixar algumas dicas:
- – No topo da West View St. onde ficam as casas coloridas, tem um pequeno parque de estacionamento. Apesar de be barato, não há por que colocar lá o carro, já que se você seguir até a rua seguinte (Spy Hill St), vai ter muito estacionamento gratuito.
- – Ali na Spy Hill St, você vai ver um muro enorme à esquerda. Bom, este muro vai esconder o melhor local para você fazer a famosa fotografia, mas não se assuste. Não precisa escalar o tal muro.
- – Acontece que um vizinho muito simpático (e empreendedor) abriu uma entrada no seu próprio muro e deixou um cartaz convidando os vistantes a entrarem e fotografarem e, se quiserem, deixarem uma pequena contribuição voluntária. Achei fofo!
- – Como curiosidade, as casinhas são chamadas de “Deck of Cards” por conta do tenhado pontudo que elas tem. Alinhados fazem lembrar as casinhas de cartas que fazemos.
Resista à tentação de descer a rua das casinhas e, ao invés disso, siga em direção à catedral de St. Colman, que fica ao fundo. É um caminho tranquilo que vai te levar a outra vista muito bonita de Cobh. Em frente à Catedral você pode sentar no “Garden of Reflection” e fotografar as casinhas coloridas de outro ângulo.
Siga descendo a encosta e logo vai chegar à parte baixa da cidade, onde fica a parte mais legal, a região do Porto de Cobh.
Nós escolhemos um restaurante por lá, para almoçar e depois passeamos um pouco pelo local, curtindo o clima descontraído e festivo, com muita música, flores coloridas e uma vibe deliciosa. Eu adoraria ter ficado uma noite ao menos por lá… #ficaadica
Se você tiver mais tempo, aqui uma lista do que pode ver:
Lista de lugares para visitar em Cobh:
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Cobh Heritage Centre – Museu sobre a emigração irlandesa, o Titanic e o Lusitania.
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Titanic Experience Cobh – Experiência interativa que recria a última escala do Titanic.
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St. Colman’s Cathedral – Imponente catedral neogótica com um dos maiores carrilhões da Europa.
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Annie Moore Statue – Monumento à primeira imigrante irlandesa a chegar em Ellis Island, Nova York.
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Spike Island – Ilha histórica, já prisão e forte militar, acessível de ferry.
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The Lusitania Memorial – Memorial às vítimas do desastre marítimo que ocorreu na baía de Cobh, em 1915.
Saímos de Cohb rumo à Cork, e ao longo do trajeto paramos para conhecer o Blackrock Castle, que hoje em dia é um observatório (nada demais, não achei que valeu a pena, mas se você curte castelos, ele é pequenino e está razoavelmente conservado.
Cork é a segunda maior cidade da Irlanda, está localizada no sul do país e é muitas vezes chamada de “a capital real” por seus habitantes — um título dito com orgulho e um toque de bom humor típico irlandês. Fundada como um assentamento monástico no século VI por São Finbarr, Cork se desenvolveu ao longo do rio Lee e de sua ilha central, conectada por inúmeras pontes. Durante a Idade Média, a cidade se fortaleceu como porto mercantil e, mais tarde, como importante centro de comércio de manteiga, exportando para todo o mundo.
Historicamente, Cork desempenhou um papel ativo nos movimentos de independência irlandesa e foi cenário de intensos confrontos durante a Guerra da Independência (1919–1921), incluindo o incêndio de grande parte do centro da cidade pelas forças britânicas em 1920. Uma curiosidade é o sotaque de Cork, tão “thick” que até os irlandeses tem dificuldade em entender!
Quando chegamos ao centro histórico de Cork chovia horrores, o que prejudicou nossa visita. Optamos por circular de carro somente, passamos pela universidade e pelo centro histórico, mas nem paramos por que não tinha como. Enfim, valeu por Cobh, mas seguimos viagem, desta vez rumo à Galway. Mas se você tem mais tempo, vou deixar aqui a lista de sugestões do que visitar em Cork:
- – English Market – Mercado histórico de 1788, perfeito para provar produtos locais.
- – St. Fin Barre’s Cathedral – Catedral neogótica ricamente decorada.
- – Cork City Gaol – Antiga prisão convertida em museu.
- – Shandon Bells & Tower – Torre da Igreja de St. Anne, onde os visitantes podem tocar os sinos.
- – University College Cork (UCC) – Campus histórico com bela arquitetura e o Glucksman Gallery.
- – Fitzgerald Park – Parque urbano com jardins e o Cork Public Museum.
- – Cork Opera House – Centro cultural para música, teatro e dança.
- – Blarney Castle (nos arredores) – Lar da famosa Pedra de Blarney, que, segundo a lenda, dá o dom da eloquência a quem a beija.
No próximo post eu contarei sobre os Cliffs of Moher e um pouco de Galway. 🙂
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