Londres: Roteiro dia 02. Seguindo a série de posts sobre nossa viagem à Londres, hoje eu vou detalhar nossos passeios do segundo dia por lá. Para ver o resumo completo da viagem, clique aqui e para ler o detalhamento do dia 01, clique aqui.
Londres: Roteiro dia 02
Se você já leu os posts anteriores da série, sabe que nosso planejamento foi diferente da execução, muito por conta do clima e das chuvas. Mas já adianto que, assim como os londrinos, não nos deixamos abalar e saímos todos os dias para visitar essa cidade espetacular. Sendo assim, vou deixar abaixo os dois roteiros, o planejado e o executado.
Londres dia 02 (planejado)
- – Big Ben
- – Westminster Bridge (foto) e London Eye (foto)
- – Westminster Abbey
- – Buckingham Palace
- – Hyde Park
- – Picadilly Circus
- – Waterstones Picadilly
- – Leicester Square/Harry Potter Statue
- – Flat Iron Covent Garden ou The Ivy Market Grill ou Gaucho Covent Garden (almoço)
- – Glossier London (loja)
- – National Gallery. Reserva feita para às 17:15 + Trafalgar Square
- – Hotel. Jantar no hotel.
Londres: Roteiro dia 02 (executado)
– Café da manhã no Pub: Na esquina do nosso hotel tinha um Pub bem tradicional (ótimo, por sinal), da rede Wetherspoon Goodman’s Field, com opções deliciosas e econômicas para o café da manhã, então acabou que fomos lá todos os dias durante nossa estada.
– Caminhar pelo Financial District: Depois do café, seguimos pelo Financial District. Nossa intenção era visitar um dos rooftops famosos e, depois, seguir em direção à Saint Paul. Passamos por diversos prédios modernos, vimos bares e cafés charmosos e ruas repletas de história. Os distritos financeiros de Londres abrangem Canary Wharf, Square Mile e Lombard Street, cada um com características distintas. Canary Wharf, situado no East End, é um centro financeiro moderno, ostentando arranha-céus impressionantes e abrigando sedes de grandes bancos e corporações. The Square Mile, comumente conhecida como “The City”, abrange o núcleo histórico da cidade e serve como um centro próspero de finanças, governança e serviços profissionais.
A Lombard Street tem uma longa associação com bancos e finanças, que remonta à Idade Média, quando era o lar de muitos banqueiros italianos conhecidos como “Lombardos”. Esses banqueiros lombardos desempenharam um papel significativo na facilitação das transações comerciais e financeiras. Lombard Street é conhecida por seu charme arquitetônico e é repleta de edifícios históricos e blocos de escritórios modernos, oferecendo uma visão do patrimônio arquitetônico de Londres. Também está perto de outros marcos notáveis da cidade, como o Banco da Inglaterra e o Royal Exchange. É um belo passeio para quem gosta de modernidade.
The Garden at 120: Localizado no coração do Financial District, o rooftop The Garden at 120 fica na 120 Fenchurch St e não é preciso fazer reserva para visitá-lo gratuitamente. Basta passar pela segurança e subir até o último andar do prédio. A vista é maravilhosa, incluindo ficar “cara a cara ” com o famoso The Gherkin ( Mary Axe). Mesmo em um dia chuvisquento vale a pena passar por lá e, se você quiser, pode almoçar, jantar ou fazer um happy hour com vistas incríveis no 14ºandar do mesmo prédio, no restaurante 14 Hills. Pertinho dali fica o Sky Garden, que acabamos visitando outro dia por conta da reserva (este sim precisa reservar).
Catedral de Saint Paul: A famosa catedral anglicana, onde o então Príncipe Charles casou-se com Lady Diana Spencer ficava um pouco mais adiante, então fomo até lá. No caminho, já bem perto da Catedral caiu uma chuva bem forte, então buscamos abrigo no Centro Comercial The One New Change, que fica mesmo na esquina. Além das diversas lojinhas, o centro tem alguns bares e restaurantes, inclusive o lindo The Ivy Asia. Se você estiver por perto na hora do almoço ou jantar, vale a pena conhecer. Ali em frente também fica o Reflection Garden, um jardim pequeno mas com um laguinho que reflete a cúpula da catedral e rende belíssimas fotos.
Nós não visitamos a Catedral, por dentro (eu ja conhecia) e a fila era enorme, mas passeamos pelos jardins, mas se você quer visitar, pode reservar e comprar seus bilhetes aqui.
Temple Bar e Paternoster Square: A 2 minutos da Catedral ficam o Temple Bar e a Praça Paternoster, com lojas e restaurantes, a escultura de bronze Shepherd and Sheep de Elisabeth Frink. Havia um mercadinho de comida de rua na hora do almoço. A escultura de Frink é uma referência ao Newgate Meat Market que existia neste local desde o final do século 17, até Smithfield ocupar seu lugar em 1868. Até janeiro de 2025 pode-se ver estátuas de animais gigantescas, parte de “Wild About Babies”, dos artistas Gillie e Marc. A peça central da praça é uma enorme coluna, com uma urna de chamas douradas no topo, para comemorar os dois incêndios que destruíram esta zona, em 1666 e 1940. É um lugar bem agradável para descansar e tomar um café. O Temple Bar tem importância histórica por ser o único portão remanescente para a cidade medieval de Londres.
Selfridges: A segunda maior loja de departamentos de Londres (só perde para a Harrods) funciona desde 1909 e oferece uma variedade de produtos nos seus 6 andares. Vale a pena descer no subsolo para visitar a livraria e o café, e também aproveitar a Laduree para uns macarons maravilhosos. Eu curti muito o setor de perfumaria (claro), além do setor de restauração, que aliás, é uma excelente opção para comer no local. Juju aproveitou para fazer fotos nas famosas Photo Booths, ali na Selfridges. A loja fica na 400 Oxford St.
Mercato Mayfair: Bem próximo à Selfridges, é um mercado comunitário sustentável e um centro cultural localizado na antiga e restaurada Igreja de São Marcos, na North Audley Street. Interessante que faz parte do projeto do Mercato Metropolitano. Focada na revitalização de bairros e na proteção do meio ambiente, a MM incubou mais de 40 empresas de alimentos e bebidas até o momento. O Mercato Mayfair oferece opções gastronômicas, loja de vinhos, loja de plantas e terraço na cobertura. Nós optamos por não comer lá (estava bem muvucado e achei os preços salgados), mas valeu a pena conhecer o espaço.
Pret a Manger: Depois do Mercato Mayfair, paramos para fazer um lanche na Pret a Manger pertinho da Bond Street, uma rede BBB de lanches saudáveis que acabou virando nossa queridinha em Londres. Voltamos à Oxford Street para continuar o passeio.
Outernet: Nossa próxima parada foi uma rápida visita ao Outernet. Fomos de Metrô (Saint Paul e descemos na Tottenham Court Rd). outernet é uma atração virtual gratuita, que mostra exibições diversas ao longo do ano. Quando visitamos eram transmissões da NASA ao vivo, mas você pode consultar a programação aqui. Algumas são maravilhosas, como a Butterfly Trail, mas esta nós perdemos.
Lush SPA/Poetry Pharmacy: Esta visita nada convencional era um desejo da Manoela. No 1º andar da (perfumada) loja Lush, que vende sabonetes, perfumes e loções, fica a Poetry Pharmacy, uma pequena livraria/café especializada em poesia, que vende também, pequenos frascos com doses homeopáticas de poesia. Uma gracinha de lugar, onde ficamos bastante tempo curtindo. Endereço: 175 Oxford St.
Carnaby Street: Rua de compras, famosinha por ser de pedestres e ter lojinhas bacanas.
Trafalgar Square: construída para celebrar a vitória da Marinha Real Britânica nas Guerras Napoleónicas, a Batalha de Trafalgar (1805), tem em seu centro uma coluna em homenagem ao Almirante Nelson, que liderou a Royal Navy na costa de Cádis, Espanha. Ainda tem a estátua equestre do Rei George IV ea menor estação de polícia de Londres.
National Gallery: Nós agendamos visita (gratuita) na National Gallery para às 16h. A essa altura chovia forte, então visitar um museu foi uma ótima opção. Dá para visitar sem agendamento, mas a fila é bem grande. Como já tínhamos a reserva, entramos direto. A National Gallery é um museu de arte fundado em 1824, que abriga um acervo de mais de 2.300 pinturas que datam de meados do século XIII até 1900 e onde encontramos obras de Van Gogh, Picasso, Michelangelo, Claude Monet, Rembrandt, da Vinci, entre outros nomes gigantes das artes visuais. O prédio é lindíssimo e tem uma cafeteria deliciosa, perfeita para descansar e reabastecer a barriguinha antes de começar a visita. E foi exatamente o que fizemos. Para nosso deleite, além das peças da coleção permanente, havia uma exposição temporária lindíssima com obras de Caravaggio. Um prato cheio para quem aprecia arte! Se você tem pouco tempo, assim como nós, eu sugiro fazer uma pesquisa rápida pelas peças que quer ver. Assim você vai conseguir otimizar sua visita. Se quiser a minha lista, eu deixo ela aqui:
1. A “Madona dos Cravos” de Rafael, 1507. Sala 08.
2. “The Entombment”, de Michelangelo, 1500. Sala 08.
3. “A Virgem das Rochas” de Leonardo da Vinci, 1508. Sala 09.
4. “The Madonna and Child with Saints” de Bronzino, 15015. Sala 09.
5. “Baco e Ariadne” de Ticiano Vecellio, 1523. Sala 10.
6. “Autorretrato” de Van Rijn Rembrandt,1640
7. “O Casamento de Arnolfini” de Jan van Eyck, 1434, Sala 28.
8. “Samson and Delilah” de Peter Paul Rubens, 1609. Sala 29.
9. “Vénus ao Espelho” de Diego Velázquez, 1651. Sala 30.
10. “Bathers at La Grenouillère”, de Claude Monet, 1869. Sala 44.
11. “The execution of Lady Jane Grey”, de Paul Delaroche, 1833. Sala 45.
12. “Os Girassóis” de Vincent Van Gogh 1888. Sala 46.
13. “A Batalha de San Romano” de Paolo Uccello, 1440, Sala 54.
14. “O Dodge Leonardo Loredan” de Giovanni Bellini, 1501, Sala 62.
A esta altura, exaustos e embaixo de chuva, voltamos de ônibus para o hotel. Compramos um lanche no caminho (aliás, vou deixar a dica para quem curte comida libanesa: Maroush, 18 Mansell St. Eles tem Take Away e algumas mesas para comer no local, que é bem simples. Típico BBB). Nós adoramos!
E assim terminou nosso segundo dia de passeios em Londres. Logo, logo vem o próximo post cheio de dicas para quem quer visitar Nothing Hill e muito mais!
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Beijocas
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